• Clara •
Acordei deitada no peito do Tuê e olhei pra ver se ele estava dormindo.
— Que merda. — Sorri. — Olha o que você faz comigo.
— Quando o meu é bom a abelha sempre volta. — Falou rouco.
— Você não tava dormindo?! — Ri.
— Admirar você é melhor. — Deixou um beijo na minha testa.
— O que cê acha da gente esquecer daquele papo?
— Por mim nem deveria ter começado.
— Que ódio, não consigo ficar longe de você. — Sorriu.
— O pai tem um mel bom, né?
— Espero que outras não tenham provado desse mel enquanto não ficávamos — Desci minha mão pelo seu corpo até chegar ao seu membro apertando devagarinho.
— E trocar a minha abelha? Nunca. — Sorri e comecei um beijo lento logo subindo em cima dele. — Senti saudades da sua safadeza. — Voltei a beijá-lo lentamente.
Parei o beijo por falta de ar e me levantei pegando minhas roupas.
— O que que foi?
— A gente viaja hoje, Tuê, e eu ainda tenho que pedir outro cartão lá em baixo.
— Tá na segunda gaveta da mesa. — Olhei pra ele com a boca aberta e abri a gaveta achando o cartão do quarto.
— Matheus! — Repreendi e ele riu
— Foi a única coisa que eu pensei. — Neguei.
— Sério, você não presta.
— Mas você gosta. — Piscou e sorri sem jeito.
Fui pro meu quarto arrumar minha coisas e quando terminei desci encontrando a equipe.
Fomos pro aeroporto e eu e o Matheus parecíamos outras pessoas juntos, a equipe até estranhou. Acho que por que a gente se afastou um pouco quando terminamos, não que agora estamos juntos, mas sabemos o que um sente pelo outro e não mudou muita coisa de hoje pra alguns anos atrás.
Chegamos e o Matheus me levou pra casa, até pra ver o Caiê também.
— Sua mãe não tá? — Perguntou
— Ela deve ter saído com o Caiê. — Soltei as coisas num canto da sala. — Quer comer alguma coisa? — Sorriu malicioso e eu não aguentei e ri também. — Seu sujo. — Rimos. — Mas se você quiser... — Me aproximei passando meus braços pelo seu pescoço e ele agarrou minha cintura começando um beijo quente.
Ele me empurrou até a parede e o beijo foi ficando mais desejoso. Subi no colo dele que começou a apertar minha bunda.
Ouvimos o barulho da porta e desci do colo dele me ajeitando.
— Oi, vocês já estão aí! — Minha mãe abriu a porta junto com o Caiê do seu lado.
— Oi mãe. — Falei.
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Depois do Término | Matuê
Fanfiction"Talvez ele ainda não perdeu todo aquele encanto que tinha pra mim..."