Queen Mikaelson (CONCLUÍDA)

45

Depois de um dia todo na praia, Astra se arrumava em seu quarto. Ela estava determinada a ir ver o pôr do sol

A Mikaelson mais nova iria sem avisar o restante, aliás ela queria ir  sozinha

Esperando que sua mãe estava tomando banho , a garota viu a brecha que pudesse sair.Rezando mentalmente que não encontra-se nenhum membro familiar

Passando pela porta do hotel, podendo finalmente chegar na faixa de areia

O sol estava perto de se pôr, astra resolveu ir para um pouco longe do hotel. Caso fossem a procura lá, demoraria um pouco

Sentada na areia, vendo o mar chegar perto de si. E aquelas conchinha eram lindas, mais nao tão lindas como o sol se pondo

As ondas passaram a ficar mais brutas e o sol havia se escondido atrás das nuvens. Um vento forte começou a bater, a areia irritava os olhos

E a cabeça de Astra doía, olhando o mar. Ela via uma figura loira, que a reconhecia como freya

-Astra ajuda-pediu freya

Astra não pensou duas vezes antes de correr ao mar para poder salvar a tia

Os raios eram fortes, e as ondas impedia o fácil acesso de entrar no mar, a água gelada lhe arrepiava por inteira

-freya oque há de errado?-perguntou astra encostando em freya

Só que quando sua mão encostou nela, atravessou freya e ela passou a sumir. Ela não era real, era uma alucinação para chama lá até o mar

Quando menos esperava foi puxada para dentro da água, sem conseguir voltar a superfície

Algo prendia seus braços e pernas no chão, eram algas. Mais resistente do que ela esperava

"Sua raposa não pode salvá-la daqui"-falou um voz, só que não de Bernades

Sua visão estava passando a escurecer, e suas forças irem embora

Astra havia saído de um lago puxando todo ar que tinha, e nadando até a borda uma mão esticou para que pudesse ajuda lá. Sendo puxada por Astrid, que a encarava como sempre sem expressão
-você fez isso?-pergunta astra incrédula
-sim, precisava falar com você.-responde Astrid
-não podia ser um sonho, tem que me afundar no mar? E usar minha tia como alucinação? Pegou pesado.-fala astra
-era a única maneira de Bernades não conseguir entrar em nossa comunicação. A água tem memória, só que é ótima para não ser localizado.-diz Astrid
-depois da nossa conversa. Vai me soltar ou fazer o mesmo que fez com minha mãe ?-falou astra
-sim, vou te soltar. Só preciso que saiba que tem a capacidade de derrotar Bernades.-fala Astrid
-com magia negra?-pergunta astra
-você nao é só uma herege. A uma raposa em você, e não há nada mais forte que uma
raposa. Astra você tem que se conhecer e conhecer seus dons, sei que tem o colar. Vi que te entregaram, o colar vai te mostrar o caminho .-explicou Astrid .
-você mandou que me entregassem o colar?-pergunta astra
-sim, eu havia afundando aquilo com sua mãe. Quando despertou, usei o corpo de outra pessoa para escondê-lo . E agora
está na sua hora-respondeu Astrid

Os olhos de Astra se abriram e dessa vez ela conseguia se movimentar. E subiu rapidamente para superfície puxando todo o ar necessário

Agora vendo, ela estava bem longe da faixa de areia

Então não era somente uma bruxa e vampira, era uma raposa

Ou kitsune

Só não sabia de quantas caldas, porque ela nasceria uma raposa. Sendo que não há ninguém na sua família assim

Astra ficou uns 45 minutos, tentando voltar a margem. Cada vez que chegava perto, a correnteza a levava

Não havia mais raios, somente o vento e a garoa. Quando saiu do mar, correu diretamente para o hotel, que acabou chamando atenção dos porteiros do Jeito que a garota estava encharcada

-garota, aqui uma toalha. Estava lá fora na tempestade que deu?-perguntou o rapaz saindo de trás do balcão com uma toalha

-eu havia ido ver o pôr do sol, só que fiquei longe e desabrigada. Agora foi a melhor hora para voltar-responde astra

-teve sorte, ninguém imaginava que o clima podia virar assim-falou o rapaz

-muito obrigada-agradeceu astra pela toalha, assim indo caminhar de volta ao seu quarto

Por onde passava, seguia o rastro de molhado. Que por aqui não deve ser nada anormal, aliás é de frente à praia

Batendo na porta de seu quarto já esperava os altos xingamentos de sua mãe

-Astra graças a Deus-diz Teresa a abraçando e a puxando para dentro

-temos que aumentar 32 anos no seu castigo mais uma vez ?-pergunta Elijah furioso

E quando a jovem Mikaelson percebeu, seus familiares estavam todos ali dentro. O quarto realmente era grande, para bastante pessoas. Só que preferiam ficar só astra e Teresa

Como Rebekah,Freya e Hope , Klaus e Caroline, Harley e Elijah, por último kol e Davina

-eu só queria ver o pôr do sol-fala astra

-seu castigo ainda tá válido, não andar sozinha-diz Elijah

-a coitada já deve estar beirando a 96 anos de castigo-zomba kol

-desculpe se eu quero viver a minha vida-falou astra estressada

-melhor nós sairmos-fala Rebekah se levantando e sendo acompanhada do restantes. Nenhum deles estavam afim de presenciar mais brigas deles

Era sempre a mesma coisa, Teresa e Elijah contra Astra. Com métodos rigorosos para protegê-la, mais todos sabiam que se ela morresse, levaria uma parte de toda a família embora novamente

E Elijah não conseguiria passar por isso novamente. Achou que sua filha havia morrido quando criança, e quando retorna a sua vida a jovem estava morta diante seus braços, ele não podia perdê-la para sempre

Ou ele mesmo se perderia para sempre

-há limites e você está passando todos-fala Elijah

-não pode mandar em mim, não foi presente na minha vida. E agora sou uma imortal, não mais uma criança-diz astra

-tem 16, e fará ainda 17. Depois 18, sua centena ainda tá longe. Imagina milésimos-falou Teresa

-no que adianta, sempre terei um corpo de 16-fala astra

-ainda é nossa responsabilidade cuida la-diz Elijah

-não vai me prender para sempre e se um dia eu for embora. Vou pensar muitas vezes antes de voltar-fala astra entrando no banheiro

A garota bateu a porta com tanta força, que se fosse possível havia abalado o hotel inteiro

Segurava fortemente as lágrimas que insistiam em escorrer, assim ligando o chuveiro para poder disfarçar seu choro

Sua família que devia ser seu Porto Seguro, estava sendo a ponta de seu desabamento