Bem vindos a Lua

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Querido Diário da Rosa,

Que jornada extraordinária! Após subir a Montanha Cadente e nos aproximarmos do topo, avistamos um brilho roxo e dourado que capturou nossa atenção. Com a proteção de Nerissa e a cautela de Luna, avançamos até o momento em que presenciei algo que nunca imaginaria ver.

 Com a proteção de Nerissa e a cautela de Luna, avançamos até o momento em que presenciei algo que nunca imaginaria ver

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Diante dos meus olhos, surgiram dois alicórnios em uma disputa intensa. Um deles, magnífico e radiante como uma estrela cintilante, era o tão esperado alicórnio-estrela. O outro, porém, era uma visão aterrorizante: um ser feito de uma gosma negra e sinistra. Os dois se enfrentaram com fúria, e eu me vi incapaz de desviar o olhar.

O confronto atingiu um ponto crítico quando o alicórnio-estrela lançou um raio de magia brilhante que envolveu não apenas os alicórnios, mas também Luna, Nerissa, e eu. Num piscar de olhos, fomos transportados para um local completamente diferente: a Lua! Sim, você leu certo, Diário. Estávamos de pé sobre o solo lunar, respirando o ar rarefeito e observando o espaço escuro ao nosso redor.

Foi então que o alicórnio-estrela, com sua habilidade mágica impressionante, mirou o alicórnio negro e disparou seu raio de energia. A gosma preta que o envolvia começou a se dissipar, revelando sua verdadeira natureza. Para nossa surpresa, não era um alicórnio real, mas sim um elaborado robô! E não qualquer robô, mas uma tenebrosa crianção da nossa "querida" (entre aspas pois vendo oque está escrito em você ela não parece mais tão incrível) Rainha Eclipsa.

Com o alicórnio-estrela desaparecido após abrir um portal de volta para a Terra, nos encontravamos presos na Lua, cercados pela vastidão silenciosa do espaço. Contudo, a visão não era completamente desoladora; avistamos uma estrutura próxima, revelando-se uma base lunar. Com um sentido de urgência e esperança renovada, nos dirigimos rapidamente para lá.

Enquanto avançávamos na direção da base, percebemos os destroços do corpo do alicórnio negro. Foi então que me ocorreu: o chip de programação do robô, embutido nos escombros do alicórnio negro, poderia ser útil para acessar ou compreender mais sobre a base lunar. Com cuidado, recuperei o chip, imaginando se ele poderia revelar algo sobre o propósito da Rainha Eclipsa com esses robôs.

Nossa corrida desesperada nos deixou sem fôlego. A falta de ar se tornou um fardo pesado, nossos pulmões implorando por oxigênio em um ambiente que não o oferecia. Justo quando nossas forças começavam a ceder, um acontecimento inesperado surgiu diante de nós: uma bruxo com asas de alado(fada) na Lua! Sim, um bruxo meio fada NA LUA!

O bruxo era uma visão intrigante e surpreendentemente bela cujo os cabelos dançavam ao vento inexistente da Lua. Ao nos aproximarmos, sentimos uma onda de alívio e, milagrosamente, recuperamos nosso fôlego. Ele nos olhou com curiosidade e compaixão, compreendendo nossa necessidade urgente de chegar à base lunar. Com um gesto acolhedor, o bruxo nos guiou pelo terreno acidentado da Lua, seus passos parecendo flutuar na gravidade reduzida.

Em pouco tempo, chegamos à entrada da base lunar, uma estrutura com uma estética futurística contrastando vividamente com a paisagem lunar árida ao seu redor. Com um sentimento de gratidão e fascínio, usei o chipe para abrir as portas e adentramos a base, ansiosos para descobrir mais sobre as estranhezas além dos céus.

Antes de trancar a porta, percebi que o bruxo não havia dito se quer uma palavra, olhei para seus olhos e então perguntei: "Podemos saber seu nome?"

Com um leve sorriso ele respondeu: "Você logo saberá." Logo em seguida desaparecendo em um fleche de luz.

O sorriso dele era fofo mas isso foi... deverás aterrorizante.

*💀*

Mas enfim, adentramos a base e começamos a procurar por tripulantes. A área interna da base possuía uma arquitetura detalhada e futurista, com o símbolo de Eldoria entalhado nos objetos e paredes. Após uma longa busca, presumimos que não havia ninguém na base.

De repente, acabei tropeçando e derrubando um dos vasos da decoração (Por que raios tem um vaso decorando uma base lunar vazia?!), o que acabou ativando um alarme que atraiu vários robôs similares aos que a rosa mencionou algumas páginas atrás.

Corremos o mais rápido possível para nos esconder, encontramos a sala de segurança e nos escondemos lá. Com meu vasto conhecimento de tecnologia...

Intervenção da Luna: Exibido!!! 🎶

... facilmente consegui acessar o sistema e fazer com que os robôs voltassem para suas cápsulas. Com os corredores livres, podíamos procurar por teletransportadores para voltar para a Terra, quando de repente ouvimos duas vozes familiares: as vozes de Eclipsa e Lilith.

"Não se preocupe, Rainha, irei apenas pegar os códigos que preciso para minha invenção e deixarei seus robôs trabalharem em paz", diz Lilith a um holograma de Eclipsa.

"Não demore, seus pais vão perceber o seu sumiço e eu não quero uma pirralha metida bisbilhotando meus planos", diz Eclipsa.

"Claro, claro, você que manda", diz Lilith com tom de sarcasmo.

Antes que pudéssemos ouvir o resto da conversa, o outro diário magicamente nos transportou de volta para o topo da Montanha Cadente. Odeio quando interrompem os mistérios! Bom, depois disso, acho que não aconteceu nada muito relevante.

Na verdade, acho que vi a Aquamarine sentada numa montanha ao lado, mas uma nuvem passou na frente no momento em que olhei para lá, e quando fui ver, ela não estava mais lá. Acho que foi uma alucinação ou algo do tipo (corpos humanos não estão acostumados a ser expostos à magia sem ajuda de objetos).

Bem, por enquanto acho que é só.

Atenciosamente, Alan.

Alerta de spoiler!🚨

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