O caderno amarelo de Penelope

Capítulo 1

Notas: Esta história é centrada em Colin e Penelope. Não vamos ter interação com outros personagens. Não vai ter drama. 

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Colin adentrou a biblioteca de Aubrey Hall com determinação, sua mente ardendo com o fascínio de mistérios antigos. Desde seu retorno do Mediterrâneo, a mitologia grega havia capturado sua imaginação, mas agora sua curiosidade se dirigia ao enigmático reino da civilização minoica.

Entre as prateleiras adornadas pelo peso dos séculos, ele buscava o conhecimento que ansiava, seus dedos percorrendo as lombadas de antigos tomos com uma reverência reservada para textos sagrados. Seu olhar alternava entre os nomes familiares de estudiosos e as promessas tentadoras dos títulos, até que, por fim, descobriu sua presa: um tomo dedicado aos segredos dos minoicos.

Contudo, o destino tinha outros planos, pois enquanto Colin estendia a mão para o volume, um lampejo de amarelo capturou seu olhar entre as almofadas da poltrona próxima onde pretendia se acomodar. Curvando-se para recuperar o que parecia ser um caderno esquecido, ele sentiu um surto inesperado de curiosidade picando seus sentidos. Quem deixaria um caderno aqui na biblioteca, especialmente com uma capa tão conspicua?

Ao abrir o caderno, seus olhos foram imediatamente atraídos pela caligrafia delicada e inclinada que preenchia as páginas. Ele reconheceu imediatamente a escrita como sendo de Penelope. Talvez fosse um caderno para seus estudos ou anotações pessoais. No entanto, enquanto seus olhos percorriam as primeiras linhas, uma expressão de surpresa e incredulidade se espalhou por seu rosto. Isso certamente não era o que ele esperava encontrar.

Enquanto o grandioso salão de baile da Casa Bridgerton ganhava vida ao meu redor, uma sinfonia de música e risos enchia o ar, meus olhos buscavam ansiosamente a multidão elegantemente vestida, procurando por ele — Colin Bridgerton.

E lá estava ele, adentrando o salão de baile com uma confiança que instantaneamente capturou a atenção de todas as damas presentes. Sua figura alta e de ombros largos se movia com graça, a luz das velas lançando um brilho caloroso sobre seus traços esculpidos, realçando os ângulos marcantes de seu maxilar e a intensidade de seus olhos azuis. A cada passo, ele exalava um charme magnético que atraía olhares e sussurros, uma encarnação viva de sedução e sofisticação em meio ao mar de opulência.

Quando nossos olhares se encontraram, um arrepio percorreu minha espinha, como se todo o barulho ao nosso redor desaparecesse, deixando apenas nós dois em um momento de conexão perfeita. Ele se aproximou, sua presença dominante preenchendo o espaço entre nós. Com uma voz suave e calorosa, ele fez o convite que eu tanto desejava ouvir: "Dança comigo, Pen?"

Meu coração dançou de felicidade por ser notada por ele, e prontamente aceitei. Enquanto nossos corpos se moviam em harmonia pelo salão de baile, um silêncio confortável pairava entre nós, mas nossos gestos falavam volumes.

Senti sua mão forte envolvendo a minha, uma sensação reconfortante que me fazia sentir segura e protegida em seus braços. O calor de seu toque parecia irradiar através de mim, nossos corpos tão próximos que mal havia espaço para ar entre nós.

Seus dedos tocaram minha mão enluvada com uma delicadeza que me fez desejar remover a luva apenas para sentir o calor de sua pele contra a minha. Enquanto sua outra mão escovava minha pele nua como uma pluma, deixando um rastro de arrepios em seu caminho, seu sorriso sugeria que ele estava ciente do efeito que causava em mim.

Em um movimento gracioso, ele me girou, e por um breve momento, fiquei de costas para ele. Foi então que senti seus lábios roçarem suavemente minha orelha, e tive que conter um suspiro que ameaçava escapar. Era como se cada gesto, cada toque, cada olhar compartilhado entre nós desencadeasse uma avalanche de sentimentos que eu lutava para conter. Mas naquele momento, enquanto dançávamos no salão de baile, me entreguei ao charme de Colin Bridgerton.