capitulo 37

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| Renata on |

Eu tava dormindo num sono pesado, mais fui acordada com uns chutes em meu braço... Não era forte mais era suportável.

Abri meus olhos e vi um capanga do gustav, ele deixou um prato de café da manhã ao meu lado e foi saindo.

Eu iria perguntar algo mas... Decidi deixar para lá.

Quando será que vou sair daqui?

Peguei o prato e fui comendo... Quando terminei deixei aonde estava e fiquei olhando pro teto.

Eu fiquei pensando por sei lá quantas horas, só vi aquele mesmo cara entrando e pegando a bandeja.

Mais eu continuei a olhar pro teto, queria saber como a samanta está, o bruno, a dany, miguel, todo mundo.

- renatinha. - olhei para frente rápido e senti as mãos desse babaca

- me larga!. - falei séria e me debatendo

Gustav não ligou, apenas me jogou com brutalidade e ficou por cima de mim prendendo meus braços e pernas.

Encarei ele com raiva, mais por dentro eu estava com muito medo.

- sabe o que é passar anos sem tocar na sua sobrinha favorita. - disse ele prendendo meus braços com uma mão e a outra alisando minha bochecha

Virei a cabeça sentindo nojo naquilo, eu queria chorar e bateu muita vontade quando ele começou a beijar meu pescoço.

- sai de perto de mim. - falei com a voz embargada

- ou então o que? Bruno vai vir me matar?. - blefou ele descendo uma das mãos para os meus peitos

- me solta! SOCORRO ME AJUDA!. - gritei mais ele logo tampou minha boca

- olha aqui... Ou você colabora, ou seu filhinho morre!. - disse ele dando um soco em meu estômago

Eu senti muita dor, mais não me preocupei comigo e sim outra coisa.

Vi ele rasgando ainda mais o decote de meus peitos e eu fiquei me debatendo... Isso não vai acontecer.

- seu desgraçado. - cuspi em sua cara chamando a atenção dele

Ele limpou o rosto rindo e me arrependi de ter feito isso... Ele me olhou com raiva e me deu socos no rosto.

Eu tentava me soltar mais era inútil, ele só dava socos em mim e ficava rindo... Como se fosse divertido para ele.

Do nada ele parou de me bater e minha visão estava turva... Ouvi um tipo de celular e ele começou a falar com sei lá quem.

Senti gosto de sangue em minha boca, fora que sentia machucados perto de meu olho e bochecha.

- é gracinha, vamos ter que deixar isso pra depois. - ele disse apertando minha bochecha e se levantando

Ouvi passos dele se afastando e eu me permiti chorar...

Tampei meu rosto e me encolhi de uma forma protetora pro meu bebê... Eu tô com medo dele fazer algo a minha criança.

Eu e bruno mal sabemos qual nome por, eu nem cheguei a falar pra ele que é menino.

Chorei mais e mais, eu não avia parado de chorar e essas dores em meu rosto não ajudavam.

Depois fui tentando me acalmar e vi a porta sendo aberta novamente, era a minha comida.

Eu nem vi o tempo passar assim... Tão rápido.

Eu só aceitei por que estava fraca, tremendo e com muita fome... Cara, estou grávida e praticamente eu alimento meu filho.

O que eu achei estranho foi que aquele cara não saiu da sala, ele apenas pegou a cadeira e ficou sentado perto da porta.

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