Hey, should this happen? | 𝐄𝐑𝐄𝐌𝐈𝐍

Dezesseis

NOTAS: olá!! entãoo, eu tô criando uma playlist com músicas que me lembram esta fanfic, especificamente o Eren, e eu tenho certeza de que ele escuta essas músicas na rádio do carro: 
https://open.spotify.com/playlist/2zEbLs0WWpuwYDCHbcy5W2?si=4cCS9DdiSPm6TFmHuAxE1g&pi=u-wVVbuxjNRnma

(espero que abra, pelo amor de deus) 

mas todos sabemos que a música que mais define esta fanfic é "older" da Isabel LaRosa, certo? 

[...]

— Eu já tirei uma tesoura do pulmão de um paciente. Foi deixado lá por outro cirurgião e fez um belo estrago.

Ao ouvir as palavras de Annie, Eren hesita por um momento antes de sentar ao lado de Armin.

— Olá...? — ele alterna o olhar entre todos, pegando sua bebida na mesa.

— Como ele sobreviveu o suficiente com uma tesoura no pulmão para ser operado por você? — Jean pergunta, chocado e desconfiado, mexendo seu coquetel com o canudo.

Annie olha para ele e afasta minimamente o copo da boca ao falar:

— Eu não disse que ele estava vivo.

— Oh.

Eren e Armin se entreolham, e Armin sorri suavemente para ele.

— Desastres de profissão. — ele diz baixinho, desviando o olhar para sua bebida.

Eren murmura em compreensão e apoia as costas no sofá, arregalando os olhos ao ouvir um barulho vindo de dentro da casa. Ele olha para o lado e vê Erik, Louis e as gêmeas correndo escada acima e suspira.

— Eles vão destruir a minha casa.

— No photoshoot de janeiro, eu posei com um tigre. — Bertholdt inicia, girando o pequeno ramo de lavanda de sua sobremesa — Eu só não esperava que ele fosse me ver como um brinquedo e me perseguir pelo estúdio. Ele lambeu toda a minha maquiagem e comeu minha gravata. Vocês ao menos sabem quanto o dono dele cobrou por causa da gravata?

— Quem diria? As fotos ficaram incríveis, Bert. — Mikasa dá de ombros, inclinada sobre a mesa para alcançar as nozes.

— Espera, era um tigre de verdade? — Jean franze o cenho.

— O que mais seria? — Eren revira os olhos.

— Ninguém te chamou para a conversa, Yeager. — Jean zomba e joga uma fatia de limão siciliano nele.

Eren olha para a fatia em sua camisa e depois para Jean com uma expressão, no mínimo, sanguinária.

— Dá pra você parar de jogar fatias em mim?!

— Um paciente confessou que tinha um desejo não-sexual de apertar meus peitos e me chamar de mamãe. — Reiner diz de repente, segurando um pequeno bolinho de coco e hortelã com as duas mãos.

Um silêncio justificável surge entre eles, e todos olham para Reiner, que se encolhe visivelmente no sofá.

— E você...deixou? — Mikasa pergunta com cautela.

— ...com a condição de ele mudar de psiquiatra.

— Você deixou um paciente apertar seus peitos e te chamar de mamãe? — Annie repete a informação com um claro tom de desprezo.

— Ele não é mais meu paciente! — Reiner se defende.

— Cara...isso foi estranho. — Bertholdt diz hesitantemente, piscando algumas vezes — Isso não é, tipo, antiético e super bizarro? Que transtorno esse cara tinha, afinal? Que transtorno você tem?