CAPÍTULO 2

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JUNG WOOYOUNG

O professor explicava a matéria, porém eu já tinha estudado sobre o conteúdo. Então, resolvi tirar um cochilo por uns minutos.

Quando eu menos notei, a aula tinha acabado. 

— A aula acabou, Woo. - Hongjoong diz enquanto escreve algo em sua agenda.

— Nem acredito que dormi toda aula. 

— Tentei te acordar, mas não consegui. O professor passou a atividade em dupla, mas você ficou sozinho. 

Seonghwa estava organizando a mochila. Todos na sala já tinham ido embora, restavam somente nós.

— Qual é o conteúdo? 

Estavam me levantando para pegar minhas coisas na mesa e colocar tudo na mochila. Só queria ir embora.

— Um artigo de opinião sobre um livro de literatura. 

Arrumamos as nossas coisas e saímos da sala de aula. Tinha bastante movimento ainda pelos corredores.

— Vão querer carona, Hwa e Woo? 

— Eu vou aceitar. - Seonghwa respondeu.

— Não vou com vocês hoje. Obrigado, Hyung!

Deixo os meninos no corredor e vou para o estacionamento. Estava distraído no celular até sentir alguém esbarrar em mim. Olho para o rosto da pessoa e não queria ninguém menos que o professor Choi.

— Pode ser qualquer livro, professor? - ele me olhou confuso. — O trabalho que o senhor passou.

— Qualquer um. Mas minhas aulas são entediantes?

— Desculpa… Não entendi, professor. 

Estava no celular para distrair o olhar tão observador. Sinto que ele está olhando para cada pequeno detalhe em meu rosto.

— Você dormiu a aula toda. 

— Eu já sabia o conteúdo, professor. Sinto muito! 

Eu não estava conseguindo dormir por algumas noites, mas ninguém precisava saber disso: nem mesmo meus amigos.

— Na próxima vez vou trazer algo que não saiba. Quem sabe assim tenho sua atenção, Jung. 

Se olhamos e fomos cada um para seu lado. Ter a presença do professor Choi me deixa quente e envergonhado. 

Olho o celular e vejo uma mensagem da minha mãe. Ela encomendou um bolo e eu pegaria a encomenda. A doceira não era tão longe do colégio, que em dez minutos estava na frente. Era tons de roxo com branco, era aconchegante. 

Estava tudo tão lindo por dentro que parecia um sonho. Cheguei no balcão e pedi a encomenda da minha mãe. A moça que me atendeu pediu por uns segundos e foi na cozinha trazendo talvez o chefe.

— Olá! Eu sou o Jeong Yunho, sou o chefe aqui. 

Ele sorria para mim. Era tão diferente ter uma pessoa gentil e amigável por perto, mesmo eu tendo o Hongjoong que é uma borboleta social.

— Sua encomenda teve um atraso, poderia esperar por uns quinze minutinhos?

— Vou aproveitar para pedir algum doce. Não tenha pressa, Yunho-shi.

Ele anotou meu pedido agradecendo pela compreensão e falei meu nome para me chamar quando estiver tudo pronto. Eu me senti tão confortável com o Yunho e com o local que era melhor que minha casa.

Sentei em uma mesa perto da janela e comi um pedaço de bolo de chocolate com hortelã. A melhor sobremesa já feita no mundo, era magnífica. Tirei uma foto da sobremesa e mandei no grupo com os meninos, eles iam morrer de inveja.

A rua não estava tão movimentada, estava tudo tranquilo e passivo. Alguém entrou na doceria, por reflexo, resolvo olhar. Era o professor Choi, ele estava me seguindo agora? Não é comum encontrar meus professores após sair do colégio.

Eu abaixei a cabeça para não ser notado. 

— Jung Wooyoung. - a atendente me chamou.

Arrumei coragem para me levantar e ir até o balcão. O bolo estava completamente embalado. 

— Olá de novo, Jung. 

Eu apenas balancei a mão em sua direção e paguei a atendente pelo valor do bolo.

— Se conhecem? 

— Ele é meu aluno

— Ah! Que coincidência. 

Yunho parecia feliz. Eu quero minha cama agora. Peguei o bolo com as duas mãos.

— Tchau, professor Choi e Yunho-shi. Vou vir aqui mais vezes.

— Vou te esperar, Wooyoung-shi!

[...]

Cheguei em casa. Estava cansado e com sono. Deixo o bolo em cima da mesa.

— Filho, domingo prepara uma música emocionante para o coral de jovens.

Meus pais são pastores, e eu sou organizador do coral de jovens da igreja. Não odeio o que faço, nunca. Com o tempo aprendemos a gostar das mesmas coisas que nossos pais gostam.

— Tem algum momento especial, mãe?

— Seu pai disse que terá visitas importantes.

— E quem será?

— Um novo sócio do seu pai. Por que não canta sozinha uma canção, filho?

— Obrigado mãe, porém não estou muito bem.

— Você deveria voltar a cantar. Sua voz é mágica.

— Eu estou cantando, mãe.

— Sua voz nem aparece. Você está só conduzindo o coral…

— Eu estou bem assim.





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My Literature Teacher ~ woo + san | ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora