Jung Wooyoung é um jovem prestes a terminar o terrível ensino médio, quando descobre que sua matéria predileta não será mais dada pela sua amada professora, pois a mesma adoeceu e não poderá terminar com as aulas daquele ano.
Mas quem será seu novo...
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JUNG WOOYOUNG
— Jongho mandou um presente para você, Woo. - Yeosang me entregou uma caixa com um laço azul embrulhando.
Abro a caixinha, tinha uma cartinha em cima de uma roupa.
" Yeo me contou que o bebê ganhou muitos presentes, quis dar um presente para quem está carregando o futuro bebê."
O presente era um macacão azul-claro. Jongho sabe bastante meus gostos pelo visto.
— Não começa chorar, Wooyoung.
— Eu não estou chorando. — Talvez algumas lágrimas tivessem se formando em meus olhos, mas Yeosang não precisa saber.
[...]
Estou na casa de Seonghwa. Hongjoong está organizando uns papéis para a futura universidade dele.
— Onde estão seus pais, Hyung?
— Estão viajando para negócios, foram resolver sobre uma fabricação que começou. Sabia que tem a ver com a empresa do seu pai?
O quarto de Seonghwa era totalmente organizado, sinto inveja do cômodo tão limpo.
— Meu pai não fala muito sobre o trabalho dele…
Meus pais nunca me contaram nada sobre as viagens deles e eu nunca quis perguntar. Tem coisas que não preciso saber da vida profissional deles.
— Estão fabricando uma bala que faz curva, ela consegue procurar o alvo, é impossível conseguir escapar. - ele me entrega uma folha com um desenho e anotações da arma.
— O que ela faz a mais? - jogamos de costas na cama.
— Após ela entrar no corpo do algo, a tecnologia faz explodir, não sobrando nada da pessoa. A ideia veio do sócio do seu pai. Meu pai não faz esse tipo de coisa, então o sócio disse que faria o projeto se fosse na empresa do seu pai.
— Quem é esse sócio?
— É um tal de Song Mingi.
Ah, não acredito que todos próximos de mim são mafiosos.
— Tem umas iniciais que vão gravar nela, olha. - ele aponta para uma parte da arma no desenho.
W.S
— Você sabe o que significa? - se arrumamos na cama para deitar e ver um filme.
— Não me contaram nada mais.
Soltei a folha na mesinha do lado da cama e peguei o controle.
[...]
Estou na segunda consulta da gestação. A doutora Sammy me disse que iríamos ver o sexo do bebê hoje e fazer uma pequena cirurgia para saber como ocorreu a gravidez.
— Não podem fazer cirurgia para ele sair, mas podem fazer para ver como entrou?
— O corte será na pele, a cirurgia pode ajudar o bebê sair seria no útero, e não podemos mexer lá.
— O resultado do sexo do bebê já irei trazer. - a doutora saiu da sala, me deixando só.
Não acredito ainda que de fato estou gerando uma pessoa em meu corpo. Recebi apoio dos meus pais, meus amigos e meu namorado, estar sozinho nessas situações é desesperador.
A doutora chegou trazendo um envelope, ela se senta na cadeira em minha frente.
— Parabéns, Jung, é um menino. - ela entrega o envelope e um copo de água para mim.
— Qualquer dor que sentir, me ligue, Wooyoung.
Pego meu celular e mando a foto do ultrassom e do envelope para o grupo que Hongjoong criou para o futuro bebê.
— Uma enfermeira irá te trazer para começarmos a cirurgia. - San me mandou mensagem avisando estar esperando por mim na sala de espera.
[...]
Quando acordo, estava deitado na cama de um quarto responsável pelos pacientes da doutora Sammy.
— A cirurgia foi um sucesso, Jung. - uma enfermeira entrega um remédio e um copo para tomar. Ela me ajuda em sentar na cama.
— Já acordou, Wooyoung? - a doutora entra na sala com San.
— Seu útero não é completamente laqueado, tem uma abertura de centímetros que foi o suficiente para a gravidez. - San se sentou na ponta da cama.
— Obrigado pelo cuidado, doutora. - ela apenas sorriu para mim.
— Seus pais estão nervosos lá fora.
[...] DOIS MESES DEPOIS.
Estou com treze semanas de gestação, em questão, não estou acostumado com o tempo voando tão rápido. San passa horas alisando e conversando com minha barriga quase todo instante.
Estamos já arrumando as coisas do quarto do bebê, não decidimos um nome concreto ainda.
Infelizmente, Yeosang já voltou para Seul com Jongho. Eles dois me mandam mensagem todos os dias perguntando sobre tudo que faço.
Hongjoong conseguiu uma vaga de universidade em Seul. Já estamos nas férias do colégio, em breve vamos todos começar uma nova etapa de vida.
Meus pais não param de comprar coisas para o bebê, primeiro neto deles. Estão mais ansiosos com a chegada que eu.
— Você nem sabe o que aconteceu.
Vim no apartamento de Hongjoong para passar o tempo. Não quero que chegue no momento que ele irá para Seul, só em pensar que ficaremos longe, chega a vontade de chorar.
— Me conta.
— Se mudou uma mulher esquisita no final do corredor, ela raramente sai do apartamento. Ela é coreana, eu ouvi ela falando no celular esses dias.
— Para de bisbilhotar sua vizinha, hyung. - meu celular vibrou, era mensagem do San avisando que ele chegou.
Me despedi do Hongjoong, estava mexendo no celular enquanto descia as escadas. Senti uma presença atrás de mim, mas antes de eu olhar para trás, sinto duas mãos me empurrando.
Por instinto, coloco minhas mãos na barriga, fechei os olhos pelo impacto.
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