CAPÍTULO 31

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JUNG WOOYOUNG

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JUNG WOOYOUNG

Estávamos deitados se beijando ainda. Não quero que esse momento acabe nunca.

— Está melhor, príncipe?

— Vou me recuperar disso. 

Sempre tentei ter um diálogo com meus pais e falava com minha mãe sobre confiança. Não imaginei que tudo mudasse tão rápido e de repente. No abraço de San, eu lembrei que fui avisado que aconteceria a cura interior de San e que eu teria uma grande decepção.

Fazia uns dias que tinha acontecido o incidente da minha gravidez e fui na igreja que o novo padre ia pregar. 

— Vou ligar para o meu pai. 

— Quer privacidade? 

— Quero você comigo, amor. - me soltou de seu corpo para alcançar meu celular na cômoda. A ligação fica chamando até ele atender.

— Sua mãe recém saiu para encontrar uma pessoa. Como vocês estão, filho? - coloca a ligação no viva voz.

— Estamos bem, pai. Quero saber se tem o número do padre que foi na nossa igreja uns meses atrás.

— Vou te passar o número agora. 

Recebi a mensagem do meu pai com o número do padre. San me olhava curioso, mas não comentava nada. 

Apertei no botão de ligar. Precisava de alguma resposta para o que aconteceu naquele dia.

— Ah, oi, sou Wooyoung.

— Eu me lembro de você, filho. Descobriu de onde sua maior decepção viria?

— Infelizmente da pior forma, padre.

— Seu coração estava quebrado, eu não poderia falar quem era a pessoa, ninguém acredita que a própria mãe faria algo ruim.

O padre estava certo, eu não acreditaria se alguém me contasse que minha mãe iria me machucar e abandonar.

— Tudo tem seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do seu. Tempo de chorar, e tempo de rir. - ele citou um versículo da bíblia. — Seu tempo de chorar acabou, Wooyoung.

[...]

San se levantou da cama e foi se arrumar para ir à central novamente. Pelo que sei, San está tentando reunir aliados para ficar mais forte.

Tomamos café agarradinhos e de cafuné até chegar o horário da reunião do alfa. Seonghwa estava organizando arquivos novos e Hongjoong voltou para a universidade dele ontem, não consegui me despedir devido à discussão da minha mãe.

Meu pai me chamou para uma conversa comigo e Young em casa. Nossa mãe pediu divórcio para ele, algo está estranho.

— Quero contar a história da gravidez de vocês. 

Estamos no escritório da casa, sentados nas poltronas.

— No início pensamos ser apenas Young, descobrimos só com cinco meses que teríamos gêmeos. Wooyoung nasceu com a mãe rejeitando amamentar, penso que a perda de Young fez ela se sentir abalada. Eu contratei uma moça para amamentar você no começo. Ela dispensou a moça ao escutar você chamar outra mulher de mãe.

Eu agradeço por não lembrar das minhas memórias na infância e vejo que ela sempre fingiu me amar.

— E meu professor de piano que sumiu? - perguntei.

— Ela me traiu com ele.

Não imaginava que minha mãe era tão podre assim.

— Vi mensagens trocadas entre eles. Eu demiti ele e falei que estava na hora dela agir como uma mãe. Perdoei tudo e seguimos nossa vida perfeita. Percebi com os anos que ela começou a se aproximar e pedir carinho por você.

Meu pai sempre sofreu calado essas mudanças da minha mãe sozinho.

— Ela tem transtornos afetivos bipolar, tomava os remédios, mas ela parou fazia uns meses e isso acabou piorando a relação deles com Wooyoung. - ele segura a respiração e continua aos poucos. — Ela deixou essas cartas para cada um de vocês.

Ele entrega uma carta com meu nome assinado por ela. 

" Olá, Wooyoung. 

Seu pai já tinha falado tudo sobre o que aconteceu com a gente. Após anos consegui ver o quão precioso e único você é.

Pensei que com Young em casa, eu poderia parar de tomar meus remédios e viver o sonho que sempre sonhei. 

Nossa relação de mãe e filho foi linda e duradoura. Você não tem culpa dos meus problemas, Wooyoung.

Peço perdão pelas palavras e atitudes que fizeram você se sentir inferior consigo mesmo. Vou manter distância por um tempo até estar melhor mentalmente.

Jung Hana."

Eu imaginava algo mais emotivo, mas senti um vazio imenso lendo essa carta.

— Obrigado por contar tudo, pai. - peguei a carta e coloquei no bolso. — Preciso ir para casa agora. 

Me despedi de Young que ainda estava sentado na poltrona lendo a imensa carta que recebeu e dei um abraço no meu pai.

Tudo finalmente acabou?

[...]

— Tem na bíblia perdoar traição? - estávamos sentados no sofá vendo Sweet Home. Eu entreguei a carta sarcástica para ele ler.

— Adultério é pecado, amor. - ele dá de ombros. 

Já era duas horas da madrugada e não sentimos um pingo de sono se quer.

— Vou me declarar para você. - se vira para mim no sofá.

— Oi? Do nada, San? - ele ignorou minha pergunta.

— Quando começamos namorar, eu descobri que sempre amarei todos os Jung Wooyoung que existem nesse universo. Amo seu sorriso, sua voz, seu jeitinho único de me fazer feliz todos os dias que acordo do seu lado. Amadurecemos juntos nesse um ano. Mesmo com nossas desavenças, sempre nos achamos no final. Não imagino viver sem você ao meu lado e por isso, quero te pedir uma coisa. - San joga a almofada no chão e pega duas alianças douradas. — Aceita se casar comigo?

— Eu aceito!

Não acredito que vou me casar com meu ex professor de literatura.

Não acredito que vou me casar com meu ex professor de literatura

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My Literature Teacher ~ woo + san | ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora