Uma família

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A um tempo atrás, um pouco depois de Belish ter fugido do laboratório, ele se encontrava em apuros, ele estava fugindo dos guardas que tentavam capturar ele desde sua fuga.
Apesar da força de Belish ele não conseguia mais escapar, suas energias haviam sido esgotadas, enquanto ele corria uma de suas pernas era acertada por um tiro.
Belish cai no chão sem nenhum equilíbrio e sentindo uma dor aguda na perna, ao olhar para o chão ele percebe uma sombra se aproximando.
Ele já havia admitido sua derrota, mas ao olhar para cima ele encontraria 3 estranhos, uma garotinha de cabelos azuis segurando uma espada, um menino que estava tremendo de medo e bastante pálido, e uma garota de cabelos longos e escuros segurando uma p90.

- Olá amigo, eles estão te incomodando? - Elisa se agacha encarando Belish com um sorriso gentil.

- Não enche o saco... vão embora antes que sobre para vocês!

- A gente só tá tentando ajudar grandão, quantos anos você tem?

- Eu tenho 12, agora vaza antes que eu te dê um soco

- 12? Mas você é grandão, caramba que incrível, o que você anda comendo?

- É OBVIO QUE É MENTIRA ELISA SUA TAPADA! - Mikata interrompe a conversa.

Enquanto isso os guardas se assustavam com a presença de Elisa, ela teria uma fama forte no subterrâneo, ela assasinava friamente qualquer guarda no seu caminho, mas eles não recuavam.
Mas o general Ryu estava com eles, ele é um dos guardas mais fortes da superfície, possuindo um Mawnd poderoso, ele consegue fazer seu corpo se tornar de qualquer material que ele queira e conheça.

- Chega de papo furado, eu vou me tornar um dos 10 olhos de Palts, quando eu levar o experimento 78 e a esperança azul do subterrâneo para os nobres, ninguém poderá negar minha força.

O general transformava seu corpo em diamante puro, ele ria da cara de Elisa e começava a correr até ela para dar um soco na cara da garota.

- Você é muito boa com essa espada, mas nenhum golpe pode riscar meu corpo de diamante!

- Aí Belish, se a gente te salvar desses caras, que tal você se juntar a nosso grupo? Se tem tantos guardas atrás de você, você deve ser super forte. - Elisa pularia para ficar na altura do rosto do general, é antes que ele pudesse a golpear ela dava um chute direto na orelha, o golpe lançava o rapaz para longe e rachava sua cabeça de diamante.

Os guardas atrás do general ficariam de queixos caídos, com apenas um golpe aquela garotinha havia lançado um usuário de Mawnd para longe.

- O QUE ESTÃO ESPERANDO? VAMOS AJUDAR O GENERAL, ATIREM!

- nem pensem nisso! - Mikata teria aparecido atrás deles de repente, ela apontava a p90 para a nuca de um deles.

- Larguem as armas, eu não quero sujar essa minha roupa de sangue.

Os soldados largavam as armas no chão e levantavam as mãos, Belish ficava surpreso com aquelas crianças, Elisa estendia a mão para Belish levantar mas ele dava um tapa na mão da menina.

- Ahn? - Ela não entenderia

- Eu não pedi a ajuda de vocês... o único motivo de eu viver era para proteger meu irmão mais novo, eu não vou perder tempo em um grupinho suicida só porque me ajudaram, eu não sou uma arma e muito menos um subordinado.

- Uma arma ou subordinado? Do que você tá falando, eu quero um amigo! - Elisa de repente escutava um grito ao fundo, o general teria se levantado e rapidamente ido para atrás de Belish, seus dedos de diamantes ficariam pontudos e afiados, e ele então dá um golpe que atravessa as costas e o peito de Belish, atingindo seu coração.

Porém, o golpe seria parado por Elisa, rapidamente ela colocava seus dois braço na frente, o golpe quase atravessas os dois braços de Elisa, e quebrava seus ossos, o sangue espirrava no rosto de general, que sorriria de forma macabra.

- ELISA! - Rusben gritaria preocupado.

- Relaxa Rusben, eu tô bem... - As pernas de Elisa tremiam com a dor, mas ela segurava o choro.

- SUA IDIOTA, PORQUE FOI PARA FRENTE DO GOLPE? - Belish ficava ainda mais irritado com ela.

- Você disse que seu único motivo para viver, era para proteger seu irmão não era?...

- Oque?...

Elisa olhava para trás com o mesmo sorriso bondoso de sempre, ela não ligava para aquela dor horrorosa em seus braços, o general tentava tirar os dedos da mão de dentro dos braços de Elisa, mas por algum motivo não conseguia.

- Eu não vou deixar você sem uma vontade de viver, porque eu gostei de você, então a partir de agora nós somos os seus irmãos mais novos! Tem que cuidar da gente entendeu? - Os olhos de Elisa brilhavam, ela fazia força nos músculos do braço, dessa forma prendendo o general, ele tentava se soltar mas era impossível.

Belish ficaria sem reação, mas uma lágrima cairia dos seus olhos, o sorriso gentil de Elisa lembraria o sorriso de sua falecida mãe.
A muito tempo atrás Belish chorava no chão, logo depois de ter caído e arranhado a perna, a mãe dele estava por perto e começou a tratar a ferida dele.

- Vai ficar tudo bem Beli, apenas tome mais cuidado na próxima vez!

- O-obrigado... eu não vou mais correr eu prometo.

- seu bobinho, claro que vai, mas dessa vez corra com cuidado entendeu?

- Sim mamãe.

De repente uma estalactite no subterrâneo acabaria rachando e caindo, ela cairia bem encima de Belish, mas a mãe dele o empurrava, dessa forma a Rocha pontuda atravessava o braço dela.

- MÃE!

- Tá tudo bem filho, é só um cortezinho, não precisa chorar tudo bem? - Começaria a escorrer muito sangue do braço da mãe dele, mas ela olhava para ele com um sorriso gentil e segurando o choro.

Voltando ao tempo atual, os olhos de Elisa começavam a brilhar em um tom azul lindo, ela apoia as pernas firmemente no solo e começaria a girar.
O general que estava preso a ela começou a girar junto, a cada segundo que passava o giro ficava mais forte, o general gritava desesperado mas Elisa não parava.

- PARA COM ISSO!

- Nunca mais tente machucar uma pessoa indefesa! E principalmente...

Elisa parava de girar assim que ele era lançado em uma velocidade absurda na parede, o corpo todo de diamante dele se racharia, o general estava muito ferido mas Elisa também não estava bem.

- Se um deles for meu amigo...

Elisa caia no chão sem força e desmaiaria, Belish veria aquilo espantado com a força de Elisa, ele começaria a se perguntar se também fizeram experimentos nela.

- Pelo jeito... esse golpe te detonou mais do que me detonou azulzinha... - O general ainda estava consciente, ele começa a andar mancando até Elisa.

- Já chega. - Rusben se levantava e acertava a barriga do general com um soco fraco, mas era o suficiente para o homem se despedaçar totalmente.

Belish começava a encarar os outros guardas no local de uma forma ameaçadora.

- Melhor irem embora, se eu ver vocês tentando machucar um dos meus irmãozinhos novamente, eu prometo transformar a superfície em um mar de sangue.

Os guardas concordavam enquanto gaguejavam, e logo começavam a correr para o mais longe possível.

A mira da morteOnde histórias criam vida. Descubra agora