06 - O Samurai

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Derrota

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Derrota.

Protegidos do sol pela sombra da árvore que ficava na parte mais escondida pequeno campo, era o sentimento que dominava Izo ao lembrar-se que um ano atrás deixou claro que jamais cederia à luxúria que consumia a mulher que ele tanto queria e aceitar fodê-la ao ar livre em seu “esconderijo” que nem era tão secreto assim. Porém, ali estava ele, mais uma vez rendido e totalmente imerso no calor do corpo de Hana enquanto sentada em seu colo, o inebriava com beijos cada vez mais sedentos.

─ Esta será a última vez… ─ Izo sussurrou contra os lábios de Hana enquanto suas mãos ajudavam seu quadril descer e subir em seu colo. Mordiscou o lábio inferior da mulher, reprimindo um gemido, assim um movimento mais forte contra seu pau foi sentido.

─ Você fala isso todas às vezes. ─ Deu uma risada e voltou a beijá-lo, mas Izo mergulhou sua mão nos cabelos loiros e já bagunçados, afastando-a para que pudesse vê-la chegar em seu limite.

─ Acredita mesmo que está no controle?─ Seu olhar estava preso no dela e sentiu uma onda de excitação ao escutar outra risada carregada de sarcasmo.

Adorava isso nela.

Hana era sua tormenta e ele se via perdido a cada dia que passava ao seu lado. Era quente, seu olhar feroz fazia uma combinação perfeita com a submissão de seu corpo quando se tratava de ser fodida pelo tempo que suportasse. Era desafiador tentar levá-la ao limite, mas ele quase sempre era derrotado por ela. E adorava. E isso o perturbava, afinal esse sentimento não desaparecia quando seu corpo alcançava o máximo de satisfação que Hana causava. Ele continua lá quando a leva em seus braços para tomar banho, assim como era palpável quando a abraçava, sentindo o suave cheiro floral que seus cabelos possuíam até pegar no sono.

Estava derrotado e perdido, mas isso era algo que pertencia apenas a ele. Não iria trazer Hana para seu tormento, forçando-o a focar apenas nas sensações físicas que proporcionavam ao outro.
Ainda segurava seus cabelos enquanto olhava para o decote aberto do vestido, dando a ele a visão da pele vermelha e maltratada. Suas marcas estavam ali, o sinal claro de que em algum momento o autocontrole foi perdido, tomando-a com mais aspereza e força. Contemplou-a fechar os olhos e tentar conter os gemidos quando seu corpo foi tomado pelo orgasmo.

Porém, ela ainda não estaria satisfeita. Já havia entendido que só considerava o fim quando ambos estivessem saciados e, mesmo ofegante e trêmula, saiu de seu colo e se colocou entre suas pernas, levando seu pau à boca até o fazer segurar seus cabelos com firmeza outra vez. Totalmente rendido ao poder dessa mulher, se derramaria em sua boca. E assim como tinha uma língua afiada com palavras, era com a intimidade entre os dois, engolindo o que lhe era oferecido e logo indo ao encontro da boca dele, beijando-o com paixão e ainda com resquícios de seu prazer impregnados no sabor de sua boca.

Ela era perfeita.
Apenas dele.
Como tem sido no último ano.

Ficaram assim, em silêncio, por alguns minutos. E nesta hora, em que o caos dominava, os dois gritavam em seu interior, porém decidiram apenas silenciar e viver o momento. Estavam criando muitas coisas além de memórias, mas negariam a si até o dia em que isso acabaria. Restariam lembranças quentes, molhadas, que se misturam com outras tão doces e carregadas de cumplicidade.

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