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O pior sentimento não é estar sozinho, mas ser esquecido por alguém que você não consegue esquecer

No bairro tranquilo de Mustafu, aninhada entre fileiras de apartamentos aconchegantes, ficava a residência MIdoriya-Aizawa. Era uma casa que irradiava calor e amor, onde as risadas ecoavam pelos corredores e o aroma das refeições caseiras emanava da cozinha. A família prosperou dentro daquelas paredes, a personificação da felicidade.

O casal ficou na cozinha olhando um para o outro, Inko, seus olhos esmeralda vibrantes que continham um amor inabalável com um sorriso gentil. Shota acariciou seu rosto, colocando seu cabelo verde atrás da orelha, seu cabelo preto preso em um coque enquanto suas expressões estóicas e severas se desvaneciam, revelando uma alma terna e carinhosa sob o exterior áspero.

Logo Izuku correu pela sala ensolarada, seu cabelo verde escuro iluminando a luz do sol. Ele corre por aí balançando sua réplica de lenço de captura em seu traje de herói idêntico ao de seu herói favorito.

Cabeça de borracha.

O pai dele.

Inko e Shouta observaram com adoração os pezinhos do filho batendo no chão de madeira polida. Seu suéter preto, cachecol cinza, óculos amarelos de seu pai. Eles não conseguiram conter um sorriso afetuoso ao testemunhar a determinação e inocência de Izuku.

"Cuidado, mãe! Cuidado, pai! Estou aqui para salvar o dia!" Izuku exclamou, sua voz transbordando de alegria juvenil.

Inko, sempre pronta para satisfazer as aspirações heróicas do filho, fingiu uma expressão de surpresa e levou as mãos ao peito.

"Ah, não, um vilão está à solta! Quem vai nos salvar?" ela exclamou brincando, sua voz cheia de medo fingido.

Os olhos de Izuku brilharam de excitação quando ele entrou em ação. Ele correu em direção a Inko, seu pequeno corpo impulsionado por pura determinação. Com um salto poderoso, ele caiu nos braços da mãe, rindo incontrolavelmente. Inko o pegou sem esforço, seu abraço caloroso transmitindo uma sensação de segurança que só o amor de mãe poderia proporcionar.

Shota, incapaz de resistir a entrar na diversão, desapareceu antes de reaparecer atrás de Izuku.

"Não tão rápido, jovem herói!" ele interrompeu brincando, sua voz misturada com teatralidade.

Izuku se virou, seus olhos se arregalando com falsa surpresa. "É Locknesses, não vou deixar você escapar impune de seus atos perversos!" ele declarou, sua voz cheia de determinação.

O que se seguiu foi uma enxurrada de brincadeiras divertidas. Izuku disparou pela sala, abaixando-se e ziguezagueando, fingindo ser mais esperto que a peculiaridade de seu pai enquanto Shota dramaticamente o alcançava, suas mãos pastando no ar a poucos centímetros de distância.

Ele voltou para Shouta dando um soco no joelho dele, enquanto Shouta aceitava a derrota e caía do poderoso Eraserhead.

Depois, Inki e Shouta riram depois de colocar Izuku na cama.

Se eles soubessem o que estava por vir

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Já era claro e cedo quando Inko saiu de casa indo para o trabalho, enquanto Shouta estava sentado em sua mesa pensando em Izuku. Agarrando seu cabelo preto escuro, Shouta bateu a cabeça na mesa em frustração.

Eles tiveram que tirar Izuku do jardim de infância por causa dos valentões, ele suspirou se perguntando se a culpa era dele por ser da segunda geração.

Izuku tinha 5 anos, pelo amor de Deus, e já estava sendo ridicularizado e criticado. Por adultos, nada menos. Shouta só queria poder fazer alguma coisa, mas estava tudo bem. Ele tinha esposa e filho e isso é tudo que importa.

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