UAP Inês...6

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Victoriano a olhou sorrindo e mordeu de leve o lábio inferior dela.

Victoriano: acho que devemos nos aprontar para sair antes que Cony chegue novamente- ele falava isso mais não conseguia solta-la tinha o rosto perdido na curva do pescoço feminino.

Inês: me solte então- ela riu jogando a cabeça pra trás- como vou me arrumar daqui de cima? Hummm?- sorriu entre os beijos que ele lhe dava.

Victoriano: você está certa- ele a beijou mais uma vez e a colocou no chão- vai lá eu também irei tomar um banho antes de irmos.

Inês estava meio bamba e saiu foi pegar a bandeja e saiu ainda olhando pra trás, esse homem lhe deixava de pernas moles, ela foi para o quarto se arrumou e deixou o almoço bem encaminhado logo Cony entrou correndo e pulando.

Inês: vamos ver Gabriel?- baixou a cabeça quando viu Victoriano entrar todo grande e imponente.

Victoriano: vamos minha filha, Inês e eu estávamos apenas te esperando para irmos para o hospital- ele tentava agir o mais normal possível na frente da filha não queria que ela notasse que havia algo entre ele e Inês.

Cony: então eu já estou aqui, Casse já foi hoje, ela foi vê-lo antes de ir para a faculdade.

Inês estava calada de cabeça baixa, temia olhar para ele e ficar com cara de boba apaixonada.

Victoriano: então vamos- eles foram para o carro entraram e ele começou a dirigir- tomara que Gabriel saia logo do hospital, é muito ruim ver meu filho naquelas condições.

Cony: é sim... meu irmão não merecia isso... Ele é um bom rapaz...- suspirou olhando para fora.

Inês ainda se sentia culpada pelo que aconteceu, ela mordeu o lábio olhando para baixo.

Victoriano dirigiu até o hospital e quando chegaram lá ele desceu do carro e abriu a porta para elas descerem.

Victoriano: vamos?

Inês desceu e Cony também, elas foram ver Gabriel que permanecia em coma.

X: ele tem bons reflexos mas temo que fique paralisado por algum tempo o inchaço na coluna cedeu porém tem uma fratura e só iremos saber a gravidade quando ele despertar... O que também não podemos dizer quando vai acontecer.

Cony: ele pode ficar assim para sempre?- falou com os olhos rasos de lágrimas.

Inês: não deixe isso acontecer Dr- ela também chorava não queria ver seu amigo daquela forma.

X: nós já paramos os medicamentos para induzir o coma... Agora só depende dele... Do corpo dele... E da fé de vocês.

Victoriano: ele vai ficar bem- ele passou a mão na cabeça do filho- eu sei que vai... nunca irei desistir de você meu filho... nunca... Sei que um dia você irá se levantar dessa cama e irá voltar a ser o menino forte e saudável que era antes.

Inês passou a mão no braço dele e no rosto depois colocou as rosas no vaso.

Inês: eu nunca deveria ter vindo com ele... Se eu soubesse que algo assim iria acontecer eu juro que teria fugido para outro lado... Gabriel não merecia isso.

Cony: você não tem culpa de nada... As coisas acontecem quando tem que acontecer... Infelizmente é a realidade.

Victoriano: não é sua culpa Inês se alguém tem culpa aqui esse alguém sou eu que nunca tratei Gabriel como deveria ser, que sempre fui rude e frio com ele, eu que sou o culpado por ele está nesse hospital e nunca irei me perdoar por isso.

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