Uncontrollable love│Sam Winchester

01. 𝑴𝒂̃𝒆 𝒗𝒊𝒏𝒈𝒂𝒕𝒊𝒗𝒂

Violetta Magrove
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── Pai? Cheguei do trabalho, que escuridão... Pai? ─ coloquei minhas chaves em cima da mesa ─ Clarissa? Estão no quarto? ─ caminhei até o quarto

Eles não estão... No bar será que estão lá? Peguei minhas chaves novamente para trancar a porta. O carro estava na garagem mas mesmo assim eles não estavam, possívelmente estavam no bar, que era no final da rua.

Após o caminho curto para chegar lá, passei pela porta e vendo alguns rostos familiares, mas nenhum deles era meu pai ou Clarissa.

── Joel? ─ Chamei o dono do bar

── Pequena Letty, como vai? Quer beber algo ou comer?

── Não obrigada! Não vim pra isso, é que meu pai saiu e eu acho que ele está aqui, viu ele?

── Ué Violetta, seu pai não passou aqui não. Já falou com a Clarissa?

── Ela sumiu também Joel, vou tentar ligar pra ele, espera só um segundo..

Peguei meu celular discando o número dele, aproveitar que o bar não estava tão cheio, e também não tinha muito barulho.

Tinha por volta de sete pessoas, três moças juntas dois rapazes em um banco perto do balcão bebendo, bom só um o outro escrevia em um caderno. E contando comigo e Joel sete

━━ caiu na caixa postal, deixe seu recado...

── Pai eu não faço ideia de onde o senhor está, então se puder retomar essa ligação eu te agradeço.

── Caixa postal? ─ Joel perguntou ─ tenta ligar pra a Clarissa, talvez ela atenda, deixe no viva-voz

Disquei o número dela, em menos de 15 segundos ela atendeu. Ou o que deveria ser ela...

── Ich werde sie töten, du kleine Hexe, ich werde sie töten ─ Eu pude ver o olhar curioso de Joel, mas assim que terminei de ouvir todo aquilo desliguei a ligação rapidamente, os olhares dos dois rapazes ao meu lado eram de dúvida

── Letty? O que ela disse? Não entendi, que língua é essa? ─

── Alemão...─ a única coisa que passava na minha cabeça era que poderia ser trote. ─ estou preocupada com eles Joel

── Letty... Você sabe que eu era amigo da sua mãe né? É que... A voz era idêntica da sua mãe..

── Para de brincadeira Joel.

── Não estou brincando ─ meu celular tocou..

── É meu pai, vou atender ─ quando olhei pro lado direito os meninos estavam me olhando, que loucos. ─ vou deixar no viva-voz

── Pai? Onde o senhor está, estou preocupada ─ ouvi alguns chiados ─ Pai?

── Minha filha? Mamãe tá com saudade, vem me ver, estou na praça de frente a nossa casa... ─ meu coração disparou, papai fala que minha mãe morreu pregada no teto, queimada...