capítulo 9

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( Na imagem acima está Zyran Drach, acho que descrevi ele com olhos verdes, terei que mudar quando for fazer uma segunda correção🙃)

📢Alerta de gatilho📢 (levessss)

Narrador

Ele não se importou se Rafaela estava ou não de venda quando a arrastou pelo Palácio desceu até quintal e adentrou uma câmara escura que parecia um lugar de cuidar de animais.

Ele não permaneceu no recinto também, ele a jogou lá e sumiu a deixado só.

O lugar era um breu e ela não conseguia ver com clareza os objetos à sua frente, o barulho que ela fazia toda vez que esbarrava em algo era muito alto, mas ela continuou andando até que o lugar não parecia mais ser uma câmara, mas sim uma pequena floresta.

O medo tomou conta do seu corpo, havia algo na escuridão e ela podia sentir a presença.

Aquilo não era mais uma de suas alucinações, realmente tinha algo ali, mas o quê?

Não havia pra onde ir, Rafaela se abaixou e abraçou os joelhos recostando-se numa árvore. Ela sabia que estava a céu aberto mesmo que o céu não fosse possível de se ver, o vento batia em sua pele fazendo o frio e o medo se juntarem no seu corpo.

Seu cabelo ainda estava solto e com certeza já estava um nojo, mas aquilo não importou tanto quando um rosnado chamou sua atenção, era um barulho distante, mas foi o suficiente para fazê-la querer escalar aquela árvore.

Ficar e tentar não chamar atenção do que quer seja ou correr e tentar achar uma saída ou esconderijo?

Ela tinha decidido ficar ali parada, mas a sombra do animal enorme a sua frente a fez mudar de ideia.

O que era a criatura? Não era possível identificar naquele breu, mas era rápida e grande com um rosnado estrondoso.

Rafaela correu desesperada como na noite que Sir.Bratz morreu, ela sentiu vários galhos arranhar seus braços, mas ela não parou.

Aquilo não era racional e iria devorá-la assim que a pegasse.

A criatura já não estava atrás de Rafaela, ela não ouvia mais o som das patas dele. Por um segundo a carreira cessou para que seus olhos identificasse onde estava a criatura, outro barulho a fez curvar numa direção contrária, mas aquilo era uma armadilha.

Talvez a criatura fosse mais racional do que parecia.

Não havia apenas 1 criatura correndo atrás dela, mas sim duas. Em enormes e Rafaela não teria chance.

Ela curvou na direção da mesma árvore que ela estava escolhida há minutos e teve uma ideia.

Ela precisaria subir ali, pelo menos até ela conseguir ver a saída ou um milagre acontecer.

Ela não teve tempo em pensar na maneira de subir, apenas o fez. As criaturas estavam mais próximas e ela sabia, seus pés se apressaram e era como se ela tivesse 5 anos novamente escalando as árvores do seu castelo.

Ela acabou arranhando o rosto no trajeto da subida, mas não parou até estar na parte mais alta que ela conseguiu chegar. Rafaela sea abraçou no tronco assim que os arranhões da fera abaixo dela fez a árvore balançar como bambu.

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