À beira de serem capturados por Comensais da Morte, o trio dourado encontra uma poção obscura que deve lhes dar uma segunda chance. Mal sabiam eles que sua segunda chance os transportaria para o passado, renascendo como os trigêmeos Negros durante a...
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1936
“Sabemos que Dumbledore visitou o Orfanato Wool em 1938,” Hesperia começou, batendo o dedo na mesa em que estavam sentados na biblioteca da família Black. Os três estiveram conspirando durante a maior parte do dia, tentando descobrir o melhor curso de ação.
“Existe alguma maneira de conhecermos Riddle antes que a visita aconteça? Todos nós sabemos que Dumbledore não fez isso da melhor maneira — murmurou Altaïr, pensando no que aprendeu em seu sexto ano. Ele ainda tinha profundo respeito e admiração pelo ex-diretor, mas o homem fez escolhas com as quais Altaïr não concordou. Especialmente em relação a Tom Riddle.
“Não tenho certeza,” Hesperia franziu os lábios. "Não haveria nenhuma explicação plausível de por que o encontraríamos antes de começarmos Hogwarts, especialmente porque ele é considerado um nascido trouxa nesta época."
Altaïr suspirou pesadamente, relaxando na cadeira. Polaris sorriu para ele, observando sua postura. “Se a mãe estivesse aqui, ela cortaria sua cabeça.”
“Que bom que ela não está aqui então,” ele olhou para seu irmão brincando. Hesperia bufou, cruzando os braços.
Pelo canto do olho, Altaïr percebeu uma pequena figura escondida atrás de uma das prateleiras. Seu sorriso se alargou. “Orio, estou vendo você”, ele cantou. A sombra congelou antes de sair de seu esconderijo. Um Orion Black de cinco anos surgiu, com o rosto envergonhado. "Por que você estava se escondendo?" Altaïr perguntou ao irmão mais novo.
O menino encolheu os ombros, suas bochechas corando apenas um pouco. Ele era muito diferente do que Altaïr esperava que fosse. Se ele fosse honesto, ele achava que o garoto se pareceria um pouco mais com Sirius. Extrovertido, impetuoso, presunçoso.
Orion não possuía nenhuma dessas qualidades. Ele era um menino tímido. Nunca alguém para falar primeiro, ou mesmo, na verdade.
Mesmo assim, seus irmãos mais velhos o amavam.
Polaris se levantou e agarrou o irmão mais novo pela cintura, levantando-o no ar. A criança gritou e riu, um som melodioso que favoreceu a mãe.
Polaris recostou-se na cadeira com Orion no colo, balançando o joelho.
“Você estava nos espionando, Orio?” Hesperia perguntou, adotando uma expressão severa que só ela poderia dar. Orion encolheu-se novamente em Polaris, balançando a cabeça vigorosamente em negação.
“Não, 'Ria! Eu prometo que não estava! Altaïr podia admitir que o menino era bastante sensível. Ele chorava facilmente e tinha uma grande variedade de emoções. O trio, depois de já ter passado pela idade adulta, às vezes não conseguia se relacionar com o menino, embora fossem apenas alguns anos mais velhos que ele. Então, quando seus olhos começaram a se encher de lágrimas, todos os seus três irmãos mais velhos se mexeram desconfortavelmente.
