cap 3: Outra vez?

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Após aquela dia um pouco conturbado e cheio de surpresas, Clarisse volta ao seu apartamento e guarda as suas compras. Ela preferiu comer na padaria do supermercado pois estava exausta para cozinhar.
Depois disso, apenas aproveitou que teria uma noite de sono com mais de 5 horas, isso era tipo o sonho de todo médico após um plantão.

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05:00 a.m

*Locked Out Of Heaven começa a tocar no último volume do despertador de Clarisse*

- Aaah - Resmunga ela desligando o despertador.
- Por que eu tive a brilhante ideia de colocar minha música preferida como despertador? Daqui a pouco vou passar a odiá-la.

Mas ela sabia que era pura mentira. Ela escutava Bruno Mars desde que se entendia por gente.
Eram 05:00 a.m e o dia oficialmente começou.
Após se arrumar e ir para o trabalho, ela pega um café na cantina e vai fazer as visitas de rotina.

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São 09:40 e acabaram os horários de visita, então Clarisse vai até seus amigos Pedro e Hellen.

Clarisse: Eai gente, vocês tem alguma coisa legal hoje?

Pedro: Tenho duas laparotomias e uma apendicectomia, cirurgias simples.

Hellen: Sorte de vcs, hoje tô com os prontuários do Dr. Fisher. Tudo o que eu queria era uma craniotomia Derek, só isso. - diz ela em tom apelativo causando risadas.

Clarisse dá uma risada e fala debochadamente:

- Que pena pessoal, porque a Clari aqui, vai fazer um transplante cardíaco com o Dr. Belmonte hoje à tarde.

Hellen: Ai que vagabunda.

Pedro: Sério, eu te odeio garota.

E todos caem na risada até que são iterrompidos por uma mensagem em seus celulares. Houve um enorme acidente na principal avenida do bairro, um ônibus capotou e pegou fogo bem no meio da pista.

Pedro: Ai caramba, isso vai ficar uma loucura..

- É bom prepararem todas as salas de cirugias disponíveis! Vamos precisar.
- Diz Clarisse para as enfermeiras próximas.

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Após alguns minutos a emergência do hospital já estava lotada, havia sido realmente um grande acidente. Todos os médicos estavam cheios de pacientes e ferimentos abertos para cuidar, enquanto chegava cada vez mais gente.

- Caramba! Quantas pessoas tinham nesse ônibus??? - Diz Lara ao ver que quase não tinham mais leitos disponíveis.

Diversas cirurgias foram feitas, muitas mortes ocorreram e ainda há pessoas precisando de ajuda.

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> Alexander Miller

- Caralho quanta dor de cabeça. - diz ele à procura de um comprimido.

- Esses dias têm sido uma loucura, quem diria que nos encontraríamos de novo... Acho que nos veremos mais vezes do que ela imagina. - Pensa Alexander.

*Seu telefone toca*

- Alô?

- Olá Sr. Miller, como está indo seu novo projeto?

- Ah olá chefe, por agora tudo indo perfeitamente bem, o A3-CG2 está respondendo muito bem aos testes e mostrando resultados promissores, logo logo iniciarei a fase 2.

- Ótimo, preciso que dê uma entrevista para aquela revista que mencionei semana passada, eles estão muito interessados em seu novo projeto e será ótimo para a sua reputação.

- Claro, com todo prazer. Muito obrigada Sr. Torres.

- Não há de quê Alexander, sabe que farei de tudo para apoiar sua trajetória, há muito tempo não vejo alguém tão talentoso com o que faz. Você vai ser o cara que levou o ser humano à marte, eu confio no seu potencial.

Miller sorri genuinamente e agradece mais uma vez.

*Chamada encerrada*

São 16:50 de um sábado e Alexander está no shopping comprando algumas coisas. De repente, ela passa por uma dessas máquinas de pegar ursos de pelúcia e vê um unicórnio quase do tamanho de uma pessoa. Imediatamente ele se lembra de Clarisse, não se recorda muito bem o porquê mas ela lhe veio a mente.
Ele tenta se lembrar porquê ela lhe veio a mente ao ver um unicórnio quando uma lembrança o fez sorrir.
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Flashback

- Por que tá encarando esse unicórnio? - pergunta com curiosidade.

- Ah ele é fofo, eu adoro unicórnios.

- Você gosta de unicórnios? - Ele ri.

- Ela sorri - Pode parar de rir tá bom? É um animal muito bonito. Até uns 10 anos juro que eu ainda achei que existisse. - Ambos soltam uma risada.

- Então é por isso que você tem um pingente de unicórnio na sua pulseira, achei q vc usava por ser presente da sua mãe.

- Sempre quis um unicórnio de pelúcia enorme, daqueles que dá até pra deitar em cima. - Diz sorrindo.

- Se você se comportar eu te dou um de aniversário. - Diz beijando sua bochecha e encaminhando ela para o quiosque de sorvete.
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- Caramba... como isso virou o que virou? Talvez ela não se lembre mais desses momentos. Bom, eu não tenho mais o que fazer à essa altura.

E então um dos mais profundos pensamentos de sua mente gritou:
Talvez tenha.

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⏰ Última atualização: Oct 15 ⏰

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