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Alane Dias Povs.

Bom, pelo visto eu devo ter socado a minha sorte em qualquer lugar possível, menos na minha vida. Estava de cara com ela, Fernanda me encarava com um olhar que eu não conseguia definir se era irônico ou apenas surpreso mesmo. Ela continuava a mesma ousada, pelo o que estou vendo e Laura realmente nem deve imaginar que nós não nos batemos basicamente em nada.

- Você? - ao ouvi-la lhe lanço um sorriso amarelo antes de notar sua ironia na frase e revirar os olhos disfarçadamente.

- Não poderia ser melhor, não é? - rebati com a língua afiada.

- Laura só vem falando de você nas últimas duas semanas, eu deveria imaginar alguém como você mesmo, bonequinha. - a mais baixa soltou um riso baixo antes de colocar a sua filha no chão.

- Alguém como eu seria uma ótima profissional, além de que sou inconfundível para a senhora, não é? - prendi o lábio levemente entre os dentes com ironia, encarando a mesma fitar a ação com atenção.

- Você só é previsível, Dias. Não pense nos seus sonhos toda hora, na vida real eu não reparo um fio seu como você desejaria. - segurou na mão da filha que encarava a cena confusa, mas com um sorriso no rosto por ver as duas naquela troca.

- Você realmente cria ótimas fantasias, não se perca no seu mundo de filmes e contos, Bande. - finalizou antes de pegar sua bolsa novamente e se virar para a menor com um pequeno sorriso no rosto.

- Já estou ansiosa para o nosso próximo encontro, meu amor! Treine os passos e pede pra mamãe conferir se ela gosta deles também, ok? Vou sentir sua falta, se cuide. - ela abaixou na altura da mais nova e deixou um beijo estalado em seu rosto, recebendo um abraço caloroso da mais nova, assim que quebraram o abraço a maior se levantou e encarou a confeiteira novamente.

- Te vejo mais tarde, Bande. - piscou para a mulher com ousadia e um sorriso sapeca nos lábios, aquele maldito sorriso.

- Até breve, bonequinha. - sussurrou consigo mesma observando a mesma sair, não demorando muito para que prosseguisse o seu caminho juntamente de Laura para o carro, indo para o apartamento onde a mesma estava pelo Rio.

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Fernanda já estava com a mente focada nessa mulher por pelo menos duas semanas desde aquela matéria e agora que tinha descoberto que ela ensinava a sua filha deixava tudo mais intenso, sua vontade agora era de buscar ele todos os dias apenas para continuar provocando a bonequinha até onde ela aguentar, ressaltando que mais tarde iriam se encontrar com os demais ex-bbbs pra que fizessem a confraternização em um lugar fechado pra eles na barra da tijuca, sem paparazzis ou celulares filmando. Por que não?

- É só o começo, Dias. - sorriu levemente enquanto mordiscava o lábio inferior, certamente ela tinha noção de que aquilo poderia não ser considerado apenas deboche, ela sabia que a mulher era bonita e isso a prendia nela também, poderia ser orgulhosa mas não cega. Até porque uma coisa não tem nada haver com a outra.

- Mamãe, você vai sair mais tarde? - sorriu a menina ao chegarem no apartamento, geralmente era quando ela iria ficar de pirraça pra fazer algo com o seu tio, quase todas as vezes ela se ferrava ou se ralava inteira.

- Eu já sei bem o que você vai me pedir e a resposta é você ir direto tomar um banho pra comer e ficar em casa. - cruzou os braços encarando a mais nova que fez um biquinho manhoso.

- E não adianta fazer biquinho, sabe que toda vez você se ferra inteirinha me matando de preocupação. - apertou o nariz da mais nova que continuou emburrada.

Unbreakable Bonds. - FerlaneOnde histórias criam vida. Descubra agora