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Lá estava eu,em meio a um cruzeiro esperando apenas o grande juiz Oliver acabar toda sua ladainha de sempre. Sinceramente eu já estava farto de sua voz,tão irritante quanto um pato rouco,mas tive que ter a devida paciência pois o mesmo era vem mais velho.
Infelizmente um juiz corrupto que tentava a todo custo desviar verbas,e livrava algumas pessoas que lhe molhavam as mãos. Um verdadeiro exemplo de filho da puta.
– Então meu jovem Jeon,vejo que sua empresa vem crescendo bem. Seu pai ficaria orgulhoso,ele soube criar bem o grande homem que se tornou.
– Ficaria sim senhor,só acho uma pena ele não ter escolhido boas amizades.
Oliver me olhou confuso,seu olhar transmitia um leve desconforto e eu sorri com isso.
– Me diga,porque tão corrupto? Porque não ser honesto como ele foi?
– Você acha que o que ganho como juiz me daria todo esse luxo? ‐ o mais velho riu. - Não ache que sou o único.
Sorri ladino,já sabia de tais intenções daquele verme ridículo. Bebi do líquido escuro em meu copo e logo me levantei indo em direção à parte de fora do restaurante.
Rapidamente vi um grupo de vários homens e uma mulher ao meio entrando,sua tatuagem com dragão vermelho chamava até atenção. Saí dali a passos largos rapidamente.
Segui para o bar do navio e em pouco tempo vejo minha irmã se aproximar. Seu olhar penetrante brilhava com a presença da minha cunhada ao seu lado.
– Parece pensativo, a conversa não foi como esperada?
– Oliver não tem um pingo de caráter Ji-Nah,até falou do nosso pai como se fosse o grande mister da situação.
– Ele nunca foi de boa índole, já devia estar acostumado.
– Quem sabe agora ele cala a boca.
– Vem vamos beber.
Mal pudemos encostar no bar,e um doce aroma de lírio e chocolate me invadiu as narinas,um cheiro forte e chamativo. Cheiro de ômega. Senti meu lobo se revirar por dentro e comecei a seguir até as cabines e logo o aroma ficou mais forte.
– Jeon,eu preciso desse ômega.
Meu lobo falava em meus ouvidos,Azrael rosnava alto e senti a coloração dos meus olhos oscilando para o vermelho. Abri a porta da cabine e o cheiro ficou ainda Mais forte. Na cama,um ômega gemia de dor,suas mãos em volta de sua barriga e seus gritos levemente altos me deixavam ainda mais em euforia. Aquele ômega por mim desconhecido, estava em seu cio.
Sua voz era suave ao me chamar.
– Alfa,por favor me ajude!
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