Em 30 anos no futuro a Terra é invadida por uma horda implacável de alienígenas mortais, que dizimam toda a humanidade. A única esperança de sobrevivência da espécie humana é uma toxina feita no futuro e regressada para o passado, afim de cortar o m...
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Depois de tantos anos separados, Jungkook não via motivos para se separar de Seokjin. Jeon sabia que nem tudo estava terminado, mas apenas queria aproveitar aquele curto momento de paz nos braços de quem amava.
Seokjin dormiu pela noite como a muito tempo não fazia. Ele acordou primeiro, encolhido como uma bolinha entre os braços do Jeon, sentindo o calor do corpo grande. Jungkook aparentava está cansado, estava pálido demais e aquilo preocupava o ômega de forma estarrecedora.
Quando sentiu Seokjin dedilhando sua bochecha mais magra, ele abriu os olhos, assustando o ômega que acreditava que ele dormia durante a sua minuciosa inspeção.
- Eu preciso tomar banho. - Seokjin disse preguiçosamente, preso nos olhos grandes e escuro que lhe encaravam profundamente. - Sofie faz meus curativos antes de ir trabalhar.
- Me deixe ir contigo... - Jeon tirou os cabelos da testa do ômega, se aproximando um pouco mais. - Me deixe cuidar de você.
Seokjin engoliu a saliva com dificuldade. Ele queria aquele cuidado, mas Jungkook ainda olharia para si daquele jeito quando visse que o seu corpo não era mais o mesmo que ele conheceu?
Possuía tantas cicatrizes em sua pele alva, deixadas como um lembrete de que ele desafiou a morte diversas vezes. Suas mãos tocaram o local da cirurgia em seu ventre instintivamente, o que não passou despercebido pelo alfa.
Jungkook se sentou, encarando o ômega encolhido na cama pequena, encarando um canto qualquer do quarto para não olhar para si.
- Você deixa eu ver? - Jeon pediu, repousando a mão em cima da mão do ômega que ainda cobria o baixo ventre.
- Não sei se quero que veja isso. - Seokjin disse ainda mais baixo.
- É apenas uma cicatriz, amor... - Jungkook viu o outro negar com os olhos marejados.
- Não é sobre a cicatriz... é sobre lembrar da morte de um sonho que um dia eu já alimentei, almejei. - Jeon não soube o que responder. Ele não era tão bom com palavras e aquilo lhe angustiava, pois queria dizer algo para confortar o coração de Seokjin.
Ele se sentou na cama, puxando o ômega pela cintura devagar. As pernas de Seokjin descansaram em torno de seu quadril e ali ele pode ver algumas cicatrizes nas coxas grossas do Kim. Jungkook as dedilhou com carinho, subindo as mãos grandes até a cintura do ômega, levantando o suéter aos poucos.
Seokjin cobriu os olhos com o antebraço, não queria olhar para as reações de alfa. Estava tão inseguro em relação a aquilo, que queria gritar. Jungkook avistou o corte já cicatrizado no baixo ventre do ômega. Queria tocar a pequena protuberância rosada, queria que Seokjin soubesse que nada daquilo importava para ele.
Havia outras cicatrizes ali, mas tão insignificantes diante de tudo que ele queria oferecer ao ômega.
Seokjin deixou a primeira lágrima cair quando sentiu os lábios do Jeon beijar seu ventre, logo depois sobre as cicatrizes antigas. Jungkook adentrou seu suéter grande furtivamente, lhe arrancando uma risada quando sua cabeça quase não passou na gola.