ʙʀᴀꜱɪʟᴇɪʀᴏ - ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ

ɪ - ᴀǫᴜᴇʟᴀ ᴛᴀʟ ᴅᴇ ᴍᴏʀᴛᴇ

Dedicatoria:

Essa eu dedico para os maconheiros porra loca.

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MORTE
substantivo feminino
1.
interrupção definitiva da vida de um organismo.
2.
fim da vida humana.

Semelhantes:

decesso
defunção
desaparecimento

Ah sim, Harry havia sido apresentado a esse substantivo a muitos anos, ele mal se lembrava de um tempo onde ele não há conhecia. Morte sempre esteve por perto, ela estava lá, a cada esquina, cada pesadelo, cada ano de vida. Ela estava próxima, nunca nele, nunca o tocando, apenas rodeando e arrancando tudo de valioso de si.

Sorte, morte e destino, durante muitos anos ele as odiou. Depois que as conheceu, ele também não gostava muito delas, mas aprendeu a tolera-las.

O grande Harry James Potter havia morrido, lutando na batalha final e se juntando a Voldemort no descanso eterno. Era poético a forma como ele morreu herói, se sacrificando para salvar todos, por um momento ele realmente sorriu pensando que finalmente descansaria.

Pro caralho com o descanso, ele conseguiu foi um corpo de bebê, uma vida de merda e três entidades discutindo o dia todo em sua cabeça.

Então okay, ele era o mestre da morte, todo poderoso rei do destino e portador da sempre amaldiçoada Sorte Potter. Ele não pensava que nada disso era real, até descobrir que ele era o passatempo favorito de três entidades que pareciam amá-lo.

Morte era um a mulher bonita, cabelos de fogo, olhos verdes e que se parecia com sua mãe. Ela dissera que não tem forma corpórea, e que apenas toma a forma da pessoa que já deu a vida por você. Era calada, com um humor terrível e normalmente era uma causadora de confusão nata, que se divertia plenamente com a ignorância e medo que os mortais tinham de si.

Sorte parecia uma fada, ela era pequena, com orelhas de duende, nariz de botão com a ponta esverdeada, olhos grande, cabelos verdes e um lindo vestido. Ela voava de um canto para o outro rindo, pequena para caber na palma da mão, sempre andando com Harry para todo lado, e sumindo e reaparecendo com o barulho de sino que fazia todos rirem.

Destino foi quem ele mais teve dificuldades em decidir como se sentia, com sua aparência androgena e olhos conhecedores, Potter não sabia se gostava dela ou não. Mas ela sempre dizia que ele estava sendo tolo, e que ela sabia, porque ela sempre sabe, que no fundo ela amava a adrenalina que ela o proporcionava.

Ele admitiu, ele amava a adrenalina.

Quando ele as conheceu, ficou chocado, mas o garoto passou tempo o suficiente no limbo com essas três para trata-las como amigas. Depois que ele reencarnou, longe da Grã Bretanha, de Hogwarts e de qualquer coisa que possa o assombrar mesmo em 1943, as três entidades apareciam sempre para ele, apenas para ele. Suas formas corpóreas o seguindo e conversando entre si e com ele sem ninguém ver, sendo Sorte quem mais o seguia, com suas pequenas asinhas e rostinho de duende de desenho infantil.

No corpo de Henrique, ele teve uma vida chata e chata até os cinco anos. Pais mortos pareciam o acompanhar sempre, mas morte disse que não era ela quem tomava as decisões e Destino sempre disse que isso estava acima dela. Mesmo assim ele chorou, eles o amaram com tudo o que tinham, mas eles se foram.

Foi a primeira morte que a única pessoa que Harry poderia culpar, eram os próprios defuntos. Com aquele senso de moral, eles eram aurores fortes e conhecidos, acima de pais eles eram aurores, e por isso lutaram e morreram sem pensar em sua família.

Aos 5 anos, ele foi morar com seus tios e padrinhos, talvez ele nunca tivesse sido tão feliz em toda a sua vida depois disso. Eles eram alegres, espontâneos, divertidos e inteligentes, Harry sentiu o espírito brasileiro infiltrar em seu sangue como veneno. E quando percebeu por si, ele já estava estudando no castelo bruxo, se divertindo terrivelmente, com tatuagens, piercing e muitas festas.

A magia dos bruxos latinos era diferente, era como música, batendo como tambores em seu peito. Seu coração vibrava em uma melodia única, uma melodia mágica, que explodia em seus poros vazando para o mundo em forma da feitiços. Nunca em toda a sua vida Harry se sentiu tão forte quanto quando ele fez seu primeiro feitiço, a magia que eles os ensinavam na América Latina, simplesmente transcendia as barreiras e te ensinava a ter total controle de seu ser.

Séculos se passavam, e a magia que eles ensinavam naquela parte do continente americano vinha dos povos originários, com sua cultura e rituais, povoando o seu ser. Os trouxas, que no Brasil eram chamados de nulla mágica, ou apenas nulla, foram culturalmente criados em harmonia com os bruxos, que eram chamados de vivres. Eram principalmente responsáveis pelo desenvolvimento de tecnologia e inovação, enquanto os vivres aplicavam magia nas inovações e andavam junto com a política e a história.

Harmonia, dança, magia, música, Harry se sentia vibrar em liberdade, em vida. Entendeu porque os bruxos naquele lugar eram nomeados de vivre, pois eram cheio de vida e energia vital. Inclusive eles não chamavam a magia de magia, era vitalis navitas, pura energia vital que saia de seus poros e irradiava seu corpo.

O Brasil era o povo com o maior números de bruxos/vivres no mundo naquela época e no futuro, o país com mais diversidade étnica, e com a melhor economia, exportando tecnologias híbridas e fontes de energia baseadas em magia. E Harry se perguntou porque não podia ser assim em todos os lugares, poderia ter evitado tanta coisa.

E foi naquela pergunta, que o destino se interessou. E mechendo os pauzinhos, ele decidiu dar ao seu humano favorito uma bela diversão.

Foi naquele quinto ano, que Harry ouviu sobre o velho Castelo Bruxo cediar o torneio tribruxo, recebendo Ilvermorye Hogwarts. E quando ele se deu conta de quem estudava em Hogwarts, em seu ano e naquela época. Ele quase desmaiou, e então ele gritou em sua casa, querendo tirar satisfação com a entidade que raramente aparecia, mas que era um mal presságio sempre.

"DESTINO SUA ABERRAÇÃO SOBRENATURAL!"