O Brasil era um país que acordava cedo, vinha de muito em sua cultura, antes mesmo de colonizadores invadirem suas terras. Então logo que o Sol raiava as coisas começavam a trabalhar, o café sendo feito no refeitorio pelos elfos, os corredores sendo polidos, o diretor tomando seu belo café.
Entre os alunos, apenas o comite, os cavaleiros e a atletica acordavam cedo normalmente. Cada minuto era precioso, usavam para organizar papeis, adiantar as coisas, treinar e ter paz antes de começar a confusão.
Harry se arrastou da cama em passos lerdos e se enfiou em baixo da agua gelada, estremecendo e acordando no mesmo minuto em que ela tocou a pele bronzeada. Um pouco mais diposto ele se arrumou com suas roupas de treino e foi se alongar um pouco, em meio ao seu alongamento, ouviu batidas na porta.
" É nois, capitão" ouviu o sotaque abafado de Rio e reconheceu na hora.
"Entra ai viado"
Viu seus amigos entrarem como se fossem donos do lugar, mais do que acostumados com suas acomodações. Rio era um garoto negro, bem trabalhado, de dreads loiro e cavanhaque aparado, com um brinquinho brilhante e uma cruz no pescoço.
O garoto era o esteriotipo de um carioca malandro e que carregava o nome de seu estado com muito orgulho, era seu melhor amigo naquela vida, porque apesar de brincalhão o outro era o ser mais leal que Harry ja conheceu.
Ao seu lado havia um outro garoto de pele mais clara e olhos verdes, com um sorriso singelo e os cabelos escuros, esse era o Dominique, ou apenas Dom mesmo, ele é paranaense e é um amor de pessoa, mas é bem atrevidinho. E apoiado nele estava o Pierre que era pernambucano mais gente boa e animado que existia, com os cabelos castanhos, o bigodin fineni e uma cara de quem valia menos que o rio ainda.
" Bora treina, princesa? A mordomia é só com o patrão" O paranaense disse com um sorrisinho de canto.
" Apois, agora eu vi mesmo " Ele sorriu se levantando e indo cumprimentar os amigos " O patrão sou eu tampinha, esqueceu que ce trabalha pra mim?"
Dom era pequeno mas era um genio, ele estava no conselho em dois subgrupos: a atletica e o reforço. O pintor de rodapé era um genio e em campo parecia que tava com fogo no pé, o bixin corria e não era pouco não.
" Vambora logo cambada, que eu to animado" Rio disse sorrindo de canto.
" Ala, ta doido pra se amostrar pras gringa, ve se pode isso?" Pierre comentou zombando.
" Se fude, nem parece que tambem iria cair matando nas gringa branquela"
" Sai fora, eu ja tenho minha preta, preciso de mais nada não, ja tenho minha deusa." O pernambucano falou todo orgulhoso.
Ele era louco com a Bia a muitos anos, chegou a quase se mudar pra Bahia pra ficar perto da garota. Só deus sabe como ele conquistou aquela bravesa de mulher, mas Harry não podia negar que ficava feliz por eles. Apesar de ser um amor de pessoa, só uma mulher brava e divertida como a Bahiana pra por aquele ali nos trilhos.
"Chega de enrola Pia, vão bora" Dom puxou o bonde para fora.
Assim que sairam dos dormitorios, eles se colocaram a correr, os 4 faziam isso toda manhã pra acordar o corpo e manter o bom preparo. Duas horas de corrida todos os dias, somado a algumas flexões e abdominais, fora os treinos que eles ja tinham os mantinha bem ativos, o que menos treinava era o paranaense, que apesar da boa forma estava na turma D onde só tinha doido igual ele.
Quando os alunso começaram a acordar eles começaram a ter alguma plateia, principalmente os gringos, ja que o pessoal estava acostumado ja com eles. Mas ninguem perderia a vista dos tres correndo e se exedcitando logo de manhã, era um belo colirio para os olhos.
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ʙʀᴀꜱɪʟᴇɪʀᴏ - ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ
FanfictionA morte é igual para todos, não justa, mas igual. Ela acontece inevitavelmente para todos, até mesmo para o seu próprio mestre, mas como um entidade de humor terrível, ela decide jogar um pouco com o destino e tornar a vida de seu mestre mais intere...