A sala do diretor era um santuário grande e sagrado, uma enorme e ancestral biblioteca com vinheiras e espelhos espalhados, refletindo o brilho natural do sol que entrava pelas vastas janelas. Era mágico como as coisas eram belas em sua simplicidade, Henrique gostava de ir lá, o escritório o dava paz interior.
Com um sorriso ele se despediu para deixar os diretores dialogarem, e quando a porta se fechou, ele.se permitiu sentar no corredor.
" O que tanto te aflinge, garoto problema" A voz grave se faz presente, mas não o assusta.
" Ah, tutu " Henrique disse subindo os olhos para o professor, que riu do sotaque mineiro do menino. "Num vejo tanto futuro nesse trem de tornei não, tô vendo que isso vai dar uma confusão tão grande"
O homem de barba riu, e estendeu a mão pro menino. " E tem coisa que brasileiro gosta mais que confusão? Levanta menino, ce é da turma A, só os fortes vão pra essa turma"
Eles eram duvidos em 4 turmas por ano, a turma A para os alunos que escolheram matérias com foco em luta e defesa, a B era para os curandeiros, biólogos e pocionistas. A C só tinha bruxo doido e que gostava de rituais, de runas e cantos mágicos, apenas os mais inteligentes.
A D só tinha perturbado, era os que gostava de tudo e tinha foco amplo.
Independente da vida que viveu, ele era um lutador natural. Como Harry ou como Henrique ele gostava da adrenalina, gostava das azarações, dos feitiços antigos, da defesa. No instituto eles aprendiam magia natural, tirar a energia vital do fogo, da terra, da água e do ar e fundir com a sua. Aprendiam a lutar capoeira e cantar todo tipo de maldição.
O de cabelos negros sorriu, no dia seguinte às lutas iriam retornar, ele estava muito ansioso para lutar denovo. Para sentir o fogo em suas mãos, para sentir a magia se agitando com os cantos. A terra tremendo sobre os pés descalço, o vento soprando, e de longe ele sentia o mar cantar.
Rick tocou uma tatuagem que ele tinha no ombro, "Feito de sol, sal e areia". Ele amava o mar, como Harry ele não teve a real oportunidade de conhecê-lo, de viver a praia e o mar. Como Henrique ele viajou seu país todo, sentindo o mar, o verde das montanhas, o gelo do vento e o calor que queima.
"Você não gosta de nós, mas nós gostamos de você" Sorte apareceu ao seu lado, invisível e inaudível para tutu que caminhava ao lado dele.
"Vocês gostam é de se entreter com a minha vida de merda" Ele respondeu mentalmente e sorte riu.
"Culpe a destiny, não eu, eu só te dou boas lembranças" A pequena fada deu piruetas no ar, seus sinos balançando suavemente.
"Eu não decido o destino ninguém-" Destiny apareceu para se defender mais foi cortada
"Você apenas da opções e a história se escreve sozinha, nós sabemos" Henrique e Sorte disseram juntos, até mesmo morte apareceu para dizer com eles.
" Também não apareço mais nesse caralho"
Harry riu do drama da divindade, ele sabia o quanto Destiny sofreu nas mãos do Senhor maior por ter decidido ajudar morte e Sorte em sua reencarnação. Ela que havia decidido que ele merecia uma vida melhor, que merecia tudo o que ela não pode dar.
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ʙʀᴀꜱɪʟᴇɪʀᴏ - ʜᴀʀʀʏ ᴘᴏᴛᴛᴇʀ
ФанфикA morte é igual para todos, não justa, mas igual. Ela acontece inevitavelmente para todos, até mesmo para o seu próprio mestre, mas como um entidade de humor terrível, ela decide jogar um pouco com o destino e tornar a vida de seu mestre mais intere...