Em um pequeno surto estou postando isso aqui a pesar de ter achado péssimo.
Se bem eu escrevo coisas há muito tempo, essa é a primeira fic que escrevo, então podem ser sinceros mas tenham um pouquinho de pena de minha alma.
Obrigado as MALUCAS que me incentivaram a colocar isso aqui.
Vejo vocês no finalAviso: esse capítulo contém falas homofóbicas e violência
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-------------------------------------------------------------Kelvin sabia que era perigoso demais, mas ele não conseguiria deixar Ramiro sozinho nessa. O peão tinha prometido que faria o que ele havia pedido há algumas noites, ele libertaria Aline e a freira, era uma promessa. E Kelvin queria acreditar, ele estava se forçando a acreditar, mas no final não conseguiu, no final sabia que precisava ver com seus próprios olhos a mudança do seu amor.
O proprietário do Naitandei estava tão calejado depois de tanto tempo e de tanto sofrimento, ele não já não sabia simplesmente confiar, sua mente traiçoeira o fez ir atrás.
Por isso, e apesar de ter consciência da seriedade do que aconteceria, assim que desligou o a ligação com Ramiro, ao ouvi-lo dizer que partiria, saiu de seu esconderijo nas sombras detrás do quartinho do peão e o seguiu em silêncio.
Kelvin só teve tempo de enviar uma mensagem a Marino com sua localização em tempo real, e questionar-se por última vez se estava fazendo o certo, antes da porta do quarto se abrir e fechar rapidamente. Ao ver somente um traço na mensagem enviada, o loiro teve quase certeza que não deveria fazer aquilo, mas decidiu ir mesmo assim.
Chegou no cativeiro de Aline no momento em que os capangas adormeciam devido à bebida batizada por Ramiro e foi em silêncio até a porta, dentro, Ramiro explicava as mulheres como fariam para fugir.
O susto ao ver uma pessoa parada na porta da pequena casa, quase fez Ramiro atirar no seu amor, mas vendo que se tratava de Kelvin apenas arregalou os olhos, sentindo seu coração descompassado.
-Kevin, o que cê tá fazendo aqui? Eu falei que isso era perigoso, eu não posso te proteger aqui!!
-Ramiro, eu precisava estar aqui com você, eu sei que você pode fazer isso sozinho, mas eu precisava ver com meus próprios olhos tudo o que está acontecendo, eu não aguentaria se o que você me disse não fosse verdade.
-É verdade Kevin, é claro que é verdade, mas agora nois precisa sair daqui. Assim, os quatro correram para a camionete do peão, com tanta pressa que não notaram quando um dos capangas, que estava jogado na banqueta da frente da casinha, acordava um pouco confuso, mas o suficientemente lúcido para ver a cena e ligar para Antônio. Eles tinham percorrido vários quilômetros e já começavam a relaxar quando Ramiro viu uma camionete vindo na contramão à sua frente, seu sangue gelou, e só teve tempo de olhar para Kelvin e ver a expressão de pânico ser gerada no rosto do menor, antes de ser obrigado a abaixar a velocidade para evitar um choque frontal.
Antônio estava lá, com a arma na mão, gritando as ofensas mais horríveis que Ramiro tinha ouvido, mandando o peão entregar Aline. Mas o negro já não respondia as ordens daquele homem, então desceu do carro, arma em mão, pronto pra defender seu pequetito e as mulheres custe o que custar. O que Ramiro não esperava era que os peões tivessem acordado e aparecessem no final da rua naquele momento, deixando a camionete cercada. Kelvin viu as luzes se aproximando e gritou por Ramiro, quem apenas conseguiu dar alguns passos e desviar do tiro dado por um capanga de Antônio, o movimento fez que a bala o atingisse na perna e não nas costas, mas a distração e a dor foram suficientes para que o La Selva o desarmarse.Ramiro, cuja perna sangrava manchando o chão, viu o lá selva apontar uma arma diretamente a seu rosto e outra diretamente a Kelvin -que estava sentado no banco da frente da camionete-ao mesmo tempo.
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o que seria?
FanfictionKelvin lutou durante muito tempo por ter o amor de Ramiro, mas a vida tem suas surpresas guardadas, e agora Ramiro terá que provar que aprendeu a lutar por esse amor.