Júpiter está brilhante hoje
Me revela os designos da ausência de Deus
Júpiter já foi um deus, mas quem se importa
Com os caprichos de uma sociedade morta
Deus é dívida, não duvide
Li seus designos nas estrelas
Vi o contrário da sorte
Fadas cochichando ao luar
Planejando nossa morte
Fizemos contratos com espectros melancólicos
Já que não sobraram espíritos do bem
Abracei demônios pra ter você de volta
Odeio nossa sociedade morta
As plantas são artificiais
O que eu e os centauros fumaremos?
Lemos Nietzsche, mas não nos lemos
Não percebemos o essencial
Lemos livros, mas não nos lemos
Eu amo e isso é essencial
Tudo é sobre ela, sobre o amor
Druidas fazem seus rituais, que terror
A esperança é um estalador, que terror
Meu elógio estala
Um segundo mais perto da morte
Que não foi em vão, mas me acorde
No meu futuro vi o contrário da sorte.
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Centauros
PoetryCentauros são sempre seres muito enigmáticos nas obras de ficção. A natureza, o espaço, são tão enigmáticos que parecem ficção. Há algo mais enigmático que nossa psique?