CAPÍTULO 30

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Winter city
Demon narrando:

Eu falei...

Meu corpo todo estremeceu ..

Era como se outra vez eu estivesse vendo uma tragédia acontecer bem na minha frente.

Foi assustador.

Eu não sei explicar a sensação..

Eu só não podia deixar ele até saber se ele iria ficar bem...

O pestinha é só uma criança, não devia passar por isso.

A vida é uma droga.

Só acontecem coisas ruins com quem não merece.

Não faz sentido.

O mais impressionante, é que na hora eu não pensei...

Simplesmente corri pra alcança-lo.

Mas eu não consegui impedir que aquele maldito carro, o acertasse em cheio.

Eu devia ter sido mais rápido...

Será que as pessoas tem razão?

Eu sou mesmo amaldiçoado?

Todos que se aproximam de mim acabam machucados, ou mortos...


Eu não me sinto nada bem, meu corpo dói.

Minha cabeça dói.

Minha barriga tá vazia.

E ainda sim, estou aqui parado, encarando ele ...

Eu devia está indo pra casa.

Mas é só ele me chama, que tudo em volta perde o sentido.

Estou encarando o Gabriel, esperando o mesmo dizer o que quer .

Eu preciso sair daqui...

Digo:

- O que quer?

Ele diz:

- Porque tá indo embora?

Eu digo:

- Cansei daqui.

Ele me encara em silêncio.

Eu odeio quando ele olha pra mim...

Ele diz:

- Você devia ir cuidar desses machucados...

Eu digo:

- Eu estou bem Gabriel, devia está preocupado com o seu irmão, não comigo.

Ele diz:

- Não controlo isso Demon... Você não vai me contar mesmo, o que aconteceu pra você está assim?

Eu suspiro dizendo;

- Não tem porque, não é da sua conta, agora se você me dá licença eu preciso ir pra casa.

Me viro pra ir embora.

Quando escuto:

- Você pode vê-lo.

ATRAVÉS DOS SEUS OLHOSOnde histórias criam vida. Descubra agora