The Bad Girls

Nonna.

𝐀𝐠𝐨𝐫𝐚 𝐓𝐡𝐞 𝐁𝐚𝐝 𝐆𝐢𝐫𝐥𝐬 𝐭𝐞𝐦 𝐮𝐦𝐚 𝐩𝐚́𝐠𝐢𝐧𝐚 𝐧𝐨
𝐈𝐧𝐬𝐭𝐚𝐠𝐫𝐚𝐦. 𝐕𝐚̃𝐨 𝐝𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐨𝐥𝐡𝐚𝐝𝐢𝐧𝐡𝐚
@Oficial_TheBadGirls.

"Pov Amber"

Estamos neste hospital faz dois dias. Começamos a fazer acompanhamento psicológico, mais ou menos. É difícil se abrir para uma pessoa que nunca vi na vida, mas eu estou tentando. Diferente de Malina, que não está nem cogitando se esforçar.

Agora é 13:00 da tarde, faz tempo que almoçamos, eu e Mali no caso. Os outros saíram faz uns quarenta minutos para almoçar e até agora não voltaram.

- Estou com saudade dos meus avós. - comento. - Não falo com eles dês do dia que fomos... Você sabe. - digo a última parte com receio.

Malina: Pelo menos você fala com eles.

- O que? - viro a cabeça a olhando.

Malina: Quero dizer que pelo menos você pode falar com eles. - diz com ignorância. - Mas você não entenderia, já que sua família te ama e te respeita.

- Você sabe que eu não quiz dizer isso.

Malina: Mas foi oque pareceu.

- Céus Malina eu só comentei, apenas disse que estáva com saudade. Você nem liga pra isso.

Malina: Não, Amber. Eu ligo sim, e muito. Acha que eu não sinto saudade do meu pai? Acha que eu não tenho vontade de ligar pra ele? Só que se eu ligar, ele vai fazer de tudo para me enfiar em um vestido de noiva, me jogar em um altar e forçar-me a casar com homem nojento que não sabe nem um porcento de como tratar uma mulher. - suspira. - Mas sim, eu sinto saudade daquele doador de esperma que eu ainda tenho a coragem de chamar de pai.

- Malina, você deveria tentar conversar com a doutora Mia, ela vai te ajudar.

Ela vira de costas pra mim resmungando algo.

- Você parece uma criança birrenta. - falo perdendo a paciência.

Malina: Não pareço não. - diz com a voz meio embriagada.

- Você tá chorando? - pergunto me sentando preocupada.

Como resposta ela apenas nega com a cabeça.

Me arrumo na cama e um silêncio ensurdecedor domina o quarto. Ficamos assim por uns dois minutos até o pessoal entrar pela porta.

Kio: Voltamos! - entra saltitando.

Payton: Que climão. - diz dando um assobio.

Olho pra ele sem dizer nada, então olho pra Kio.

- Por que está tão animado? - abro um sorriso pequeno.

Kio: Ah, que tal você perguntar para a Charlotte? - fala a provocando com um sorriso maroto.

Charlotte: Não força cara. - diz totalmente desanimada.

Kio: Então eu falo. Ela perdeu uma aposta!

- A é? E o que ela vai ter que fazer? - pergunto me divertindo com a situação.

Kio: Ela vai ter que me dar o carro dela.

Arregalo os olhos com essa informação. A Charlotte é extremamente apegada aos carros dela.

- Iii, eu não deixava. - olho pra ela que só falta pular nele.

Alissa: O que aconteceu? - pergunta se referindo ao silêncio que estava entre eu e Malina.