Introdução

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(este capítulo é mais para conhecer a personagem, se não gostar se sinta a vontade para pular para o próximo)

Bom, eu sou Lyli, tenho 21 anos. Meu pai é Japonês chamado Masato e minha mãe é uma americana chamada Scarlett, eu tenho os cabelos lisos escuros do meu pai mas a aparência americana da minha mãe, tenho olhos azuis esmeralda, algo bem chamativo em mim. Eu moro em Nova York, ou melhor, morava, eu decidi ir visitar a cidade em que eu nasci, nesse exato momento estou no aeroporto, meu pai não pode vir se despedir, mas minha mãe está aqui comigo, estou distraída olhando para as pessoas na fila do despache, quando minha mãe corta meus pensamentos

-Filha, vem cá me dar um abraço, mamãe vai sentir muita falta de você - ela disse se aproximando e pegando em meus braços -
-O mãe, você não sabe o tanto de saudades que eu vou sentir - falo com lágrimas nos olhos, e logo escuto a primeira chamada para meu vôo -

-Seu pai falou que durante seu tempo por lá ele vai te visitar e eu vou tentar ir também, tá bom? - ela disse limpando as lágrimas que caiam dos meus olhos - não chore princesa, vai ser uma ótima experiência, o Japão é um lugar incrível, foi o melhor lugar para eu conhecer seu pai - disse ela com um sorriso no rosto, e nós escutamos outra chamada - filha, é melhor você ir logo, se não vai ser pior pra nós duas

-Ta bom mãe, te amo muito - falei pegando a minha mala de bordo -

-Eu também te amo muito filha, você vai fazer falta - a disse me dando um beijo na bochecha

Olhei para ela, dei um beijo em sua bochecha e me distanciei, fui em direção a fila do embarque sem olhar pra trás, entrei rapidamente e me direcionei ao meu assento, dei bom dia para as aeromoças e me sentei
Me dói ir "embora" amo meus pais, mas é um tanto quanto complicado conviver 24 horas por dia com meu pai, ele é bem tradicional. Quando eu fiz 19 anos eu fiz uma tatuagem embaixo do peito (três borboletas), por eu sempre estar com camisa ele demorou para ver, mas um dia na praia ele viu por conta do biquíni e a gente ficou 2 meses sem se falar direito, ele ficou "magoado" por eu não ter falado para ele, e isso é a coisa mais besta de tudo... Enfim, depois 16 horas de vôo eu cheguei, eu ia ficar em um apartamento que eu aluguei meses antes, assim que desembarquei, esperei minhas malas e fui pegar um táxi, Tokio a noite é muito bonito, principalmente a noite, percebi isso assim que sai do aeroporto, lá tinha vários motoristas, escolhi um qualquer e fui, depois de 25 minutos de viagem eu cheguei no apartamento, por meu japonês ser bom, foi fácil de fazer o check-up, subi para meu quarto, tomei um banho, coloquei uma roupa qualquer e fui dormir.
Depois de 2 horas de sono eu acordei, assim que acordei fui olhar meu celular, e liguei para minha mãe, liguei 5 vezes e ela não me atendeu, então fui arrumar minhas roupas no guarda-roupa, e organizar outras coisas no apartamento... Quando terminei que me deu conta do por que minha mãe não tinha me atendido, provavelmente ela está a dormindo por conta do fuso horário. Decidi que eu ia ir numa cafeteria, aproveitar pra conhecer a cidade e dar uma procurada por empregos, eu já tinha me matriculado na faculdade, faço psicologia, estou no 2° ano já, e não poderia parar, então isso foi uma das primeiras coisas que eu procurei, não foi difícil achar, já que sou de uma classe social não foi complicado, então já iria aproveitar que ia sair pra ver o campus da minha faculdade.
Coloquei uma calça cargo preta, um cropped preto tomara que caia, uma jaqueta por estar meio friozinho por estar cedo de mais, coloquei um coturno peguei uma bolsa, coloquei meu Notebook e sai.
Como estava muito cedo decidi ir andando, fui olhando a localização para não me perder, tudo em Tokio era realmente tão bonito quanto minha mãe me falava. Como fui andando bem devagar e reparando em tudo (principalmente em umas lojas de motos e carros, pois amo motos e carros, uma obsessão minha) demorei umas 3 horas e meia pra chegar na cafeteria, quando cheguei estavam arrumando umas coisas ainda, mas já estavam abertos, então entrei e sentei em uma mesa pequena, e peguei meu Notebook e fui procurar empregos. Em Nova York eu trabalhava como secretaria, isso para o meu pai era o cúmulo, mas pelo menos era digno, então por eu já ter experiência foi a primeira coisa que fui procurar, logo vi algumas vagas, mas todas com um salário muito pequeno, e me manter em Tokio não seria fácil, então precisava de um salário bom.
Até que vi uma proposta boa, um salário bom, mas a "proposta" era meio vaga, mas mandei mensagem, por que o não eu já tinha, agora eu tenho que ir atrás do sim. Sempre o SIM.




𝙎𝙪𝙖 𝙨𝙚𝙘𝙧𝙚𝙩á𝙧𝙞𝙖 - 𝓡𝒶𝓃 𝐻𝒶𝒾𝓉𝒶𝓃𝒾Onde histórias criam vida. Descubra agora