CAPÍTULO 23

3 1 0
                                    

2 ANOS DEPOIS...
_________________________________________________

Eu e Matt e a minha " mãe " depois de dois anos se reerguemos, naqueles tempos difíceis Matt entrou em depressão, foi uma luta atrás da outra, tornados foram se intensificando destruindo casas e levando famílias, furacões foram cada vez mais sendo comuns em toda a América, sejam elas América do Norte, América Central e América do Sul.

_________________________________________________

DIAS ATUAIS...

Hoje eu Matt e a minha " mãe " se localizamos ainda em Oklahoma, eu e Matt agora somos professores de uma universidade de Oklahoma,
OKLAHOMA STATE FEDERAL UNIVERSITY, e é claro Bill e a Sarah estão junto com nós.

A Raily e o Peter, nunca tive notícias ou ser quer rastros deles, eu fico muito preucupada com a Raily, daquela outra vez eu queria muito ajudar ela, mais ela recusou ficar conosco, e talvez Matt não ia deixar pelo simples fato que ele realmente não gosta do Peter.

Eu e Matt construímos uma nova casa, e moramos bem agora, até agora nenhum vestígio de tornados perto da nossa casa.

Minha " mãe " depois de dois anos, ela melhorou a relação de mãe e filha comigo, nós melhoramos o nosso vínculo, eu até suspeito das atitudes tão doces dela.

_________________________________________________

Eu, Matt, Bill e Sarah estávamos na universidade dando aula para jovens estudantes, cada um ficava em uma sala, eu ficava na sala B1, Matt ficava na sala C8, Sarah ficava na sala A2 e o Bill ficava na sala B14.

Eu estava tranquilamente passando um texto informativo no quadro...

Eu estava tranquilamente passando um texto informativo no quadro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Quando uma aluna me faz uma pergunta...
---Prof o que nós vamos aprender de fenômenos naturais hoje? - pergunta a aluna chamada Lore.
---Hoje nós vamos estudar sobre um fenômeno bem comum aqui em Oklahoma! - falo não dando muito spoiler para Lore.
---Ah, são os tornados?! - Lore pergunta.
---Sim são eles! Parabéns! - falo á Lore contente.
---Bom pessoal eu passei esse pequeno texto informativo para vocês já ficarem atentos para o próximo conteúdo! E sobre o que nós vamos aprender hoje vai ser sobre os tornados, quem aqui sabe me dizer como se forma um tornado?!- indago todos na sala.

Um silêncio total tomou conta da sala de aula, eu não sabia se eu fiz o certo, afinal não era só eu que era alvo de tornados, todos eles já foram alvo de tornados ou até perdido pessoas queridas.
---Prof?! - fala um garoto de trás da sala.
---Ah, sim! - falo á o garoto esperando uma resposta do que eu havia perguntado.
---O tornado começa do nada e leva e varre sua família tudo do nada e tão rápido! - fala o garoto com expressão de desabafo.

Quando o garoto fala aquilo eu senti uma dor tão forte no peito que eu quase não tava sem respirar.
---Você ta bem Prof? - pergunta a Lore.

Dou uma respirada e puxo um pouco de ar, e já me sentia melhor.
---Estou sim Lore, obrigada pela a preocupação! - falo á Lore mais aliviada.
---Bom como você se chama, você aí do fundo! - falo ao garoto que havia falado aquilo.

Gente era difícil de recordar os nomes, era muitos alunos!
---Me chamo Thomas, mas pode me chamar de Tom! - fala o garoto.
---Thomas, bonito o nome! Pode nos contar o que aconteceu?! Pra você me falar aquilo! - indago Thomas.
---Bem...é....que - fala Thomas ficando com os olhos marejados.
---Tudo bem, se você não se sente confortável em nos falar em sala de aula, não tem problema! Você quer falar comigo depois do refeitório na minha sala á sós?! Sobre o que aconteceu? - falo ao Thomas tentando conforta-lo.
---Quero sim Prof! - fala Thomas com expressão de alívio.
---Ótimo! - falo contente.

Eu continuei a aula sobre os tornados, e eu percebia que o Thomas não se sentia bem quando eu falava a palavra tornados e o motivo da conversa pessoal é pra ele poder desabafar...

O primeiro período de aula acabou e fomos direto ao refeitório para pegarmos o nosso alimento, Matt, Bill e a Sarah estavam lá, se sentamos em uma mesa afastada dos alunos e fomos conversando, no meio da conversa decidi falar sobre o aluno...
---Gente! Tem um aluno chamado Thomas, e eu meio que descobri que ele perdeu a sua família em um tornado, e eu tava dando aula sobre esse fenômeno e ele não sentia confortável, aí eu peguei e perguntei o que aconteceu, e ele ficou sem dizer nada, aí eu mandei ele conversar pessoalmente comigo, fiz o certo?! - falo para Matt, Bill e a Sarah.
---Fez sim o certo! Mas não acha que você tá tentando especular a vida do garoto?! - fala Bill.
---Não eu só quero que ele desabafe comigo, e que ele entende que não é motivo de ficar chateado, pois um dia ele vai ter que superar isso! - falo á Bill esperando que ele entendesse.
---Tem razão! Liz! - fala Matt.
---Verdade, é uma coisa que não pode ficar dentro dele trancado para sempre! - fala Sarah.
---Bom então eu não tiro a razão de vocês! - fala Bill.

Nós lanchamos e eu fui para a sala e chamei Thomas, o resto foi para o intervalo.

Então eu entrei na sala e vi o Thomas sentado em uma classe na frente e fassso a iniciativa de sentar em uma classe perto dele.
---Me conte o que aconteceu! Cada choro aqui vai ficar guardado! - falo confortando Thomas.
---Bem á meses atrás, numa tarde bem quente estava eu meu pai e minha mãe nas plantações de milho, o nosso objetivo era pegar umas espigas secas para servir de alimento para as galinhas...- fala Thomas brevemente dando uma pausa.
---Continua! - falo á Thomas.
---E estava tudo bem, um pouco mais tarde, ventos fortes começaram a bater contra a casa, as nuvens de tempestade vieram tão rápido que meu pai tão desesperado saiu para a rua para soltar os animais, a minha mãe fez o mesmo foi ajudar ele, derrepente as nuvens começaram a se afunilar intensamente logo um tornado se formou, mas ele não era pequeno em visto do que acontece aqui em Oklahoma, ele era grande majestoso, ele logo se formou foi direto aonde meus pais estavam e eles não conseguiram se salvar! -fala Thomas chorando muito.
---Oh Thomas eu sinto muito! - falo á ele dando um abraço apertado.
---Eu queria tanto que eles estivessem vivos pra me verem eu se tornando um grande climatologista! - fala Thomas chorando em meu ombro.
---Ahhh eu estou orgulhosa por você querer essa profissão! - falo á Thomas.
---Sério professora?! - pergunta Thomas.
---Sim muito! - falo á Thomas.

Mais tarde eu, Matt, Bill e Sarah voltamos para casa, no caminho eu conto sobre o desabafo de Thomas, mas Matt me conta uma notícia muito desagradável...

______________________________________

{ 1112 palavras }

_______________________

A CAÇADORA DE TORNADOS Onde histórias criam vida. Descubra agora