A chegada

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O ar gelado cortava meu rosto quando finalmente pisei em terras argentinas. Era inverno por lá, o que me fez tremer sob o casaco que vestia. A paisagem branca e gélida ao redor do aeroporto apenas confirmava o clima frio que me aguardava nos próximos meses.

Assim que desci do avião, segui em direção ao local de despacho de bagagens para pegar minhas malas. Entre tantos viajantes, eu era apenas mais uma estrangeira em busca de um novo lar. Enquanto esperava minhas malas, meu coração batia acelerado, misturando ansiedade e excitação pelo que estava por vir.

Finalmente, avistei minhas malas chegando pela esteira, e com um suspiro de alívio, agarrei-as e me preparei para sair do aeroporto. Foi quando uma família simpática se aproximou de mim, sorrindo calorosamente.

O pai, a mãe e seus filhos, um bebê nos braços da mãe, uma filha pré-adolescente e um jovem rapaz de vinte anos, formavam o grupo acolhedor que me receberia nos próximos dois anos. Eles me cumprimentaram com entusiasmo, e logo estávamos a caminho da casa deles.

O carro seguia pelas ruas, e eu observava maravilhada a paisagem urbana da cidade que agora seria meu lar. O nervosismo ainda pulsava em meu peito, mas a calorosa recepção daquela família me tranquilizava aos poucos.

Chegamos à casa deles, um lugar aconchegante e acolhedor que exalava calor humano.
A casa da família era aconchegante e espaçosa, com uma decoração simples e acolhedora. Ao entrar, fui recebida por uma sala de estar aconchegante, com sofás confortáveis e uma lareira crepitante no centro. As paredes eram decoradas com fotos da família, criando uma atmosfera calorosa e familiar.

A cozinha era ampla e arejada, com uma grande mesa de jantar no centro, onde a família se reunia para suas refeições. Os armários estavam repletos de utensílios de cozinha e ingredientes para preparar deliciosas refeições em família.

Subi as escadas para explorar os quartos, onde encontrei um ambiente tranquilo e acolhedor. O quarto que seria meu pelos próximos dois anos era simples, mas confortável, com uma cama macia e uma janela que dava vista para o jardim nos fundos da casa.

Depois de me acomodar e desfazer as malas, decidi tomar um banho para relaxar após a longa viagem. Enquanto a água quente caía sobre mim, eu pensava no que estava por vir. Era emocionante começar essa nova fase da minha vida em um lugar tão acolhedor.

Ao sair do banho, decidi aproveitar para fazer uma visita ao hospital onde começaria a trabalhar em breve. Desci as escadas e encontrei os pais da família na sala de estar, conversando animadamente. Expliquei-lhes que gostaria de passar no hospital para entregar meus documentos e me familiarizar com o local antes do início das aulas.

Eles concordaram e me desejaram boa sorte, dizendo que estariam em casa quando eu retornasse. Com um sorriso no rosto e uma sensação de gratidão no coração, me despedi temporariamente da família e saí rumo ao hospital, ansiosa para começar essa nova etapa em minha vida.

Após verificar no Google Maps que o hospital não ficava muito longe de minha nova residência, decidi ir a pé, aproveitando para conhecer melhor a vizinhança. Enquanto caminhava, observei os diferentes estabelecimentos comerciais ao longo do percurso: cafés aconchegantes, restaurantes acolhedores e até mesmo algumas praças bem cuidadas.

O trajeto era tranquilo, e a paisagem ao redor era encantadora. O sol brilhava no céu, banhando tudo com sua luz dourada, enquanto uma brisa suave soprava, trazendo consigo o aroma das flores que enfeitavam os jardins à beira das ruas.

Ao chegar ao hospital, fui recebida pela atendente do balcão, que prontamente solicitou os documentos necessários para minha inscrição no estágio. Após entregar toda a papelada, aguardei enquanto ela processava as informações.

Why'd You Call Me When You're High? {Oikawa - Leitor}Onde histórias criam vida. Descubra agora