Capítulo 4

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Capitulo com conteúdo pesado, devido a isso estará incompleto aqui na plataforma.

Assim que chegamos na mansão ele me agarrou o braço com força e ignorando meus gemidos, me levou aos tropeços para o andar de cima, onde abriu uma porta e me jogou dentro de um quarto que continha apenas uma cama, um armário e uma penteadeira.

-Ficará aqui até que eu volte, eu vou deixar a porta aberta e se você ousar sair, eu vou fazer você ter o pior castigo possível.-dizia trincando os dentes enquanto saía sem trancar a porta.

Minha respiração estava acelerada, eu me encolhi mais encostando as costas na cama e abracei meus joelhos permitindo que as lágrimas voltassem a cair.

Meu pai me vendeu pra um homem desconhecido, eu não faço nem idéia do que ele quer comigo.

Ou pior, eu faço sim...

Aqueles pensamentos me fizerem tremer e derramar mais lágrimas.

Não posso permitir que ele faça atrocidades comigo, sou apenas uma garota comum, o que ele iria querer comigo?

Fechei os olhos tentando me concentrar em um pensamento otimista, quem sabe até um plano de fuga, mas somente a tristeza tomava conta de mim.

Eu era uma filha ruim? Por que fui vendida?

Uma senhora entrou com uma bandeja e a colocou na minha frente, no chão mesmo.

-Olá senhorita, vim te servir um lanche.-dizia olhando pra mim.

-Diga ao seu chefe que eu não quero.-pedi tentando ser o mais educada possível. Eu conhecia esse mundo cruel, a maioria das pessoas que trabalhavam nisso não concordavam com as ações de seus chefes, mas não podiam recusar e se tentassem sair, eram mortos.

Não ia descontar nela.

-Por favor, senhorita, coma.-pediu com urgência.

-Estou sem fome, por favor, não me obrigue comer agora.-pedi em súplica, mas ela continuou insistindo até que percebeu que eu realmente não iria comer e desistiu.

Observei ela sair do quarto com a bandeja e eu continuei no mesmo lugar.

Queria sair do quarto, mas tinha muito medo, já sabia que sair por esses corredores sem sequer saber o caminho da porta, era uma missão suicida.

Eu vi o tanto de seguranças armados que tinham na porta, eles não hesitariam em atirar em mim.

********

Já era noite quando a porta foi aberta, o quarto estava todo escuro e eu continuava na mesma posição.

Aquele homem entrou no quarto e acendeu as luzes, depois olhou pra mim que ainda estava sentada.

-Não adianta ficar sem comer, você só vai ficar fraca.-observei ele afrouxar e tirar a gravata, um sentimento de alerta acendeu em mim.

Ele tirou sua camisa, estava sem o paletó já. desviei o olhar já sabendo o que aconteceria, eu me sentia tão tola e medrosa...

Desviei o olhar enquanto ouvia o barulho dele tirando seu cinto.

Seus passos se aproximaram de mim e ele segurou meu queixo com força me forçando a observar seu rosto.

-Olhe pra mim quando eu estiver na sua frente!-bradou parecendo irritado.

...

Safira - Sua Obsessão [Degustação]Onde histórias criam vida. Descubra agora