My baby (Taylor Swift)

She's coming

Estava sentada assistindo algum programa em um canal aberto qualquer com Travis, até que sinto uma dor muito forte entre as minhas pernas e vejo um líquido sair do meio delas

— Travis! Travis! Me ajuda a bolsa estourou! — digo e ele pede para eu ficar calma que ele vai buscar as coisas da bebê e as minhas no andar de cima

Espero um tempo e vejo ele descendo as escadas rapidamente com algumas bolsas nos braços. Ele coloca as bolsas no carro e depois vai me buscar no sofá

Entramos no carro e Travis foi o mais rápido que podia para o hospital. Em torturantes minutos, chegamos no hospital. Entramos em sigilo, para não ter perigo de algum paparazzi ou alguém nos ver

Depois de um tempo, já estamos no quarto, Travis não consegue ficar parado, então, fica andando de um lado pro outro pelo quarto

— Amor, para um pouco, você está me deixando nervosa — assim que falo sinto um contração bem mais forte do que as outras e solto um gemido bem alto

— Tá doendo muito, amor? — Travis pergunta indo para perto de mim acariciando minha barriga dura por conta da contração

— Tá sim, muito, muito, muito, sinto como estivesse prestes a morrer, como que meus membros fossem arrancados um por um, nunca senti uma cor como essa antes — digo como um gemido e vejo o olhar preocupado de Travis

— Eu quero passar essa dor para mim, não consigo te ver assim, vou chamar a médica! — fala e vai chamar alguém para me ajudar

Depois de torturantes e agonizantes minutos, a médica chega

— Provavelmente ela já entrou em trabalho de parto, vamos ver a dilatação — a médica fala assim que me vê na cama e vai ver a dilatação — Meu Deus, nove centímetros! Essa criança está quase pra fora! Vamos Taylor! Força para ver sua filha! — ela fala enquanto eu faço muita força e desconto a dor na mão de Travis que aperto com a maior força do mundo — Eu já vejo a cabeça dela! Vamos, mais força! Você consegue! Só mais um pouco, está muito perto! — ela continua enquanto eu choro de dor

Faço mais um pouco de força e segundos depois escuto um chorinho agudo; que não dura muito tempo

— Minha filha! Eu quero a minha filha! Por que ela não está chorando mais? Eu quero ela nos meus braços — falo ainda chorando um pouco

— Calma, eu vou levar ela para a emergência, parece que foi uma parada cardíaca — a médica fala com a maior calma do mundo e eu começo a chorar mais do que antes

Minha filha, eu só quero a minha filha; ver a médica saindo do quarto com ela e indo direto para a emergência é como uma facada bem no coração; isso não pode acontecer, ela está bem, tem que está; isso não pode acontecer, de novo.

Depois de muitas lágrimas derramadas tanto minhas quanto de Travis avistamos a médica entrar no quarto com uma expressão nada boa

— Bom, nós tentamos reanima-la, mas, infelizmente, não obtivemos sucesso, meus pêsames pela perda — ela diz e sai do quarto

Naquele momento nada se passava na minha cabeça a não ser a minha filha, que nem tive a oportunidade de vê-la, única coisa que me resta fazer é chorar nos braços de Travis

— Ela não morreu! Ela tá aqui! Por favor, Travis, me diz que ela está sã e salva, por favor! Não quero passar por isso de novo!

(...)

Acordo desesperada, suada, ofegante, com meu coração quase saindo pela boca; sentada na cama, olho para baixo e vejo que minha barriga inchada ainda está lá, isso me alivia bastante, fazendo eu perceber que era só um pesadelo, depois olho pro lado e vejo Travis sentado na cama perguntando o que aconteceu para eu estar tão nervosa