Espero poder te amar em outros universos.

24 5 29
                                    

oi, pessoal? quanto tempo!
muahahahahahaha! Antes de começarmos a leitura, aqui vem os créditos das adoráveis pessoas que fizeram esse pequeno projeto se tornar realidade! *levanta skoll* Um brinde!

Fanfic por: @mooheochan
Co-autor: PurpleGalaxy_Project
Betagem por: Batata_Gouveia
Design por: amanddyh

ESTA ONESHOOT PODE CONTER GATILHOS PARA ALGUNS LEITORES, LEIA COM CUIDADO! (principalmente se você for sensível com homofobia/preconceito)

Agora sim! Boa leitura! ~

Na pequena sala do apartamento tipo estúdio, Hoseok se encontra sentado de forma desleixada no sofá branco-sem-cor, deveras entediado

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Na pequena sala do apartamento tipo estúdio, Hoseok se encontra sentado de forma desleixada no sofá branco-sem-cor, deveras entediado. As folgas de fevereiro sempre eram as piores, ainda mais por estar frio e Yoongi ser um ótimo CLT. Droga. Seus pés, rodeados por meias furadas, repousavam na mesinha de centro e os pelinhos das pernas se arrepiaram quando uma misteriosa ventania bateu na cabeça de seu dedão desnudo. Pensou em desenhar um rosto naquele espaço em branco, cobri-lo de tinta para não sentir mais frio, mas desistiu por estar extremamente preguiçoso. Decidiu por fim pegar o controle, mudou alguns canais e deixou em um desenho animado extremamente esquisito: os cinco personagens só falavam de bunda. Como não tinha nada de interessante, resolveu deixar ali e dar uma chance, nunca se sabe, não? O de máscara peidou e os personagens riram, Hoseok continuou estático, que coisa sem graça! Era como se tivesse sido transformado em uma pedra de olhos chaqualhantes. 

Mais um peido. O Jung suspirou impaciente. Que dia horroroso. Desviou seu olhar da tela e observou uma bola de pelos caminhar em sua direção de maneira despretensiosa. Hoseok já sabia o que ele queria, mas fingiu não saber, para não o assustar com seus dotes mágicos futurísticos. Desviou o olhar do gato, mas o acompanhou sorrateiro pelo canto dos olhos; primeiro, Mickey cheirou o macio do móvel e amassou pãezinhos frescos na neve artificial, cansado, deitou-se para descansar uns cinco minutinhos do turno pesado e logo desistiu de ser padeiro, pois a almofada parecia ser fria demais para fazer deliciosas massas. Por fim, notou a existência de seu dono, sentando-se em seu colo e se encaixando perfeitamente entre elas. Hoseok sorriu de canto e o agradou de muito bom grado, enchendo-lhe de afagos no queixo, no vão do rabo e principalmente atrás das orelhas. 

O felino ronronava sob suas palmas e sobre seu colo, às vezes se remexendo e mordendo os dígitos fortemente numa espécie de carinho masoquista; Hoseok definitivamente não ligava, aliás, pegava-o e o sacudia devagarinho, rindo com os chutes no fundo de seu pulso. 

Não sabia em que momento a televisão mudou de canal, imaginou que havia sido o gato durante os chutes, mas honestamente? Estava tão surpreso e indignado que nem conseguia pensar nisso. 

Já que, aparentemente, aquela era a contagem final para o “fim do mundo”. 

O Jung largou o gato e o segurou com firmeza, os olhos arregalados acompanhavam o jornalista gesticulando sem parar e suas orelhas atentas escutavam com certo desprazer o tom depressivo da leitura da notícia. Não conseguia piscar. Não era uma piada? Não hackearam o canal coreano? Não, não fizeram nada disso. Não era maldade, mas sim a mais pura verdade já dita em rede nacional. Todos estavam fadados à morte. 

O último bloquinho da paulista. Onde histórias criam vida. Descubra agora