Sobrevivendo

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*Boa Leitura! 📗📘📕📙📓📒📑📱💻

*Comentem pessoal, caso estejam gostando👍.

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Lauren se virou para mulher, estava nervosa, precisava de informações, encontrar uma saída para tirar sua família daquele lugar em segurança, o que seria uma tarefa bem difícil dado toda a situação que os cercavam.

— Sabe informar se alguém virá nos tirar daqui? — Perguntou para a loira.

— Não sei, a embaixada já deve saber que estamos cercados nesse hotel.

— Assim espero. Vem, voltaremos para perto das meninas. — Disse Camila, segurando na mão da esposa, a conduzindo até as meninas. Nervosas se posicionaram perto das filhas tomadas pelo instinto de proteção.

— Mãe, eu estou com medo. — Disse Ava.

— Meu amor, você precisa ser forte, eles querem nos matar. — Proferiu Camila fazendo carinho na cabeça da primogênita.

— Você não pode dizer isso a ela, Camz.

— Lo, é a pura verdade, não podemos esconder. — Se virou para a garota, segurou a mão dela. — Quero que cuide da sua irmã. — Pediu encorajando-a.

— Tudo bem, mamãe. — Falou Ava confiante.

Ouviram gritos de protestos, conseguiram entender a parte: "sangue por água". Lauren se aproximou de algumas pessoas, procurando saber o que aquelas palavras significavam.

— Você pode me informar o que significa sangue por água? — Perguntou a um jovem de origem asiática.

— Estão dizendo que vocês pagarão com sangue, devido terem tirado a nossa empresa.

— Como assim?

— Acho que você deve saber, veio para cá cuidar dos negócios deles.

— Sou apenas a engenheira... — Lauren se calou, compreendendo que as coisas eram bem piores do que imaginava. Voltou para junto da esposa e filhas, pensando numa maneira de sair dali. Ouviram barulhos de helicóptero, a esperança de ser o resgate trouxe um pouco de animação a todos os que ali esperavam. Camila pegou logo Luna nos braços e Lauren segurou a mão da outra.

Os sobreviventes ficaram olhando para o céu, na expectativa. Não demorou o helicóptero se aproximar. Assim que o helicóptero chegou no local, ficou estagnado sobre à cobertura, a porta foi aberta e um homem com Ak47 começou a disparar contra os sobreviventes. Lauren puxou sua mulher e filhas para mais junto, se abaixou com a família.

— Permaneçam abaixadas, vamos chegar ali e nos esconder das balas. — Indicou a parte da laje onde havia uma cobertura.

— Sim! — Seguiram até o local, se esgueirando dos tiros, ficaram no canto abaixadas, protegendo as filhas com seus corpos.

Por sorte ou azar, o helicóptero bateu numa antena de TV a cabo, fazendo com que perdesse o equilíbrio, rodopiando no ar e caindo a alguns metros do casal. O atirador foi ao chão, sendo esmagado pela estrutura que começou a pegar fogo.

— Precisamos sair daqui o mais rápido possível, outros virão acabar o serviço. — Proferiu Lauren se afastando da família e indo até outra parte da cobertura do prédio. Se aproximou de um rapaz moreno, olhando atento para o outro prédio mais abaixo, uma ideia lhe surgiu. O rapaz ao seu lado perguntou:

— Não está pensando o mesmo que eu, não é?

— Se o seu pensamento é pular para aquela laje, estou pensando o mesmo. — Respondeu analisando a distância.

Horas De Desespero - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora