LeAnse

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Sorrio.

-Vai ser o certo a fazer.

Bakugou faz sim com a cabeça e passa um fio de cabelo meu atrás do ouvido, depois olha para minha cabeça e sorri um sorriso de canto.

Bakugou- e esse cabelo ruivo, hein?
-gostou?

Bakugou- Porra! E como! Eu gostaria independentemente da cor, você ficaria uma gostosa.

-Entendi- falo, rindo.- obrigada.

Bakugou- Então, podemos fazer uma coisinha que não fizemos.

Passa os braços ao redor da minha cintura, se inclina pra frente, me fazendo agarrar seu pescoço e ataca minha boca.

Sorrio entre o beijo e aperto seu abraço assim como ele o aperta também.

Bakugou- Eu estava com tanta saudade, sabia ?

-Acho que você acabou de provar que sim.

Bakugou- sendo assim, ótimo!- avança mais uma vez, mas agora, apenas me abraça.

-mudando de assunto- o abraço- Fernando disse que um exército sem líder é um exército sem rumo.
Bakugou vira o rosto e começa a beijar meu pescoço com selinhos.

Bakugou- eu sei, eu sei- suspira- nosso alvo é LeAnse e a Filha.

-É...planos?

Bakugou- ficar com você a noite toda.

-o que?. Ei!- dou um soco de leve em seu ombro- não é disso que estou falando.

Bakugou- eu sei. Estamos falando dos portas da Morfalha.

- você está com um vocabulário extremamente sujo, acho que mais que o normal.

Bakugou- você acha?
-acho.

Bakugou- e você está linda pra caralho!
Sorrio fazendo um não com a cabeça. Mas logo volto ao assunto.
-vamos lá, foque na missão.

Bakugou- LeAnse já está velho, é o tipo de líder que só manda os outros fazerem. Já sua filha, é o tipo que manda  também faz. O velho fica o dia inteiro com a bunda na cadeira e a filha treina.

-Bom, Leanse é nosso primeiro?
Bakugou- acredito que sim. Na frente do seu escritório, sempre.ficam dois guardas.

-considerando que os portões de grade sempre estão fechados, você sabe que se matarmos os três- me refiro a LeAnse e os dois guardas- vão procurar o culpado aqui dentro.

Bakugou- faremos de refém?

-aqui dentro ? Sem chance.

Uma batida é soada na porta, arregalo os olhos e Bakugou faz um sinal de silêncio.

Bakugou- sim?

-Estão te chamando na sala do meu pai- uma voz feminina é abafada pela porta. Levanto as sobrancelhas.

Bakugou- Liam! Ok, já estou indo.

Liam-certo, estarei lá.

Prendo a respiração quando não ouço mais nada e só depois consigo ouvir os passos da mulher indo embora. Me volto para Baluogu.

-Liam?

Bakugou- a filha de LeAnse. Parece que precisam de mim.- se levanta com facilidade, comigo ainda em seu colo.
Enrolo minhas pernas em sua cintura.

Bakugou- consegue achar seu
dormitório?

-acredito que sim
.
Bakugou-ok, peça ajuda a Fernando ou Henry, eles devem saber... até amanhã?

-até amanhã.

Dou um beijo nele e desço do seu colo. Bakugou pega algumas coisas, beija minha testa e vai até a porta.

Bakugou- ver você, por mais que tenha me deixado nervoso, foi um presente na minha noite.

Abre a porta e sai por ela, fechando e me deixando no quarto.

×


Bakugou- Penelope e Riam- vocês foram sorteados, tudinho de vocês.

Bakugou da espaço no campo aberto, ao nosso redor, muitos soldados assistem a aula, inclusive LeAnse e Liam, ao lado do meu marido.

Achar o dormitório ontem não foi muito difícil, recebi as instruções dos irmãos pelo ponto e me acomodei no quarto, não muito grande, mas com as coisas necessárias para uma boa noite de sono.

Hoje de manhã, todos acordaram a cinco, com direito de uma hora para se arrumar e tomar o café no refeitório. Depois, tivemos que fazer uma caminhada de uma hora e, agora, estamos tendo uma aula com Bakugou, na qual estamos sendo sorteados para lutar corpo a corpo.

Eu e um homem fomos sorteados.
Riam, da um paço a frente quando já estou o esperando na arena. Ele é alto, seu cabelo e preto e longo, amarrado em um rabo baixo,. Todos, inclusive eu e ele, usamos o típico uniforme.

LeAnse da a permissão e começamos.
Riam já vem pra cima, tentando me dar um soco. Pego seu pescoço o bloqueando e puxando, dando um soco em seu rosto.

Ele cambaleia para o lado, mas logo se recompõe e dá um giro, levando a perna e chutando a lateral do meu quadril, me fazendo cair.

Aquilo doeu. E como diz meu marido, pra caralho.

A raiva me consome e, ainda deitada, coloco meu pé sobre seu abdômen e pego seus braços, giro meu corpo fazendo o homem cair e minha pernas ficarem em cima do seu pescoço e peitoral, continuo puxando seu braço.
Me surpreendo quando Riam morde minha coxa próximo a sua boca.
Que porra é essa ?

Me livro dele e me levanto junto a ele.
Tento acertar seu abdômen e rosto com golpes, ele desvia e avança. Vou para o chão, ajoelhando e desviando de um golpe seu, ele acompanha meus movimentos e se ajoelha junto. Me jogo no chão, passando uma perna sobre seu joelho e o jogando junto, fico por cima dele e o soco no rosto.

Riam pega o colarinho da minha camisa de uniforme e me joga pelo chão, saio rolando, mas logo, me obrigo a levantar quando ele também o faz. Avançamos juntos, nossos braços bloqueando golpes um do outro.

Com uma tentativa sua de socar meu rosto, me abaixo e devolvo o golpe em seu abdômen. Riam se curva um pouco, aproveito a oportunidade e pulo, pegando sua cabeça e elevando meu joelho, acertando sua testa ali.
No fim, o homem trava o corpo e cai no chão. Ouço três sequências de apito, indicando que o combate terminou ali.
LeAnse-impresionante!

Escuto o homem sussurrar. Bakugou vaia te o homem, checando se está tudo bem e manda dois soldados o ajudarem, depois, ele vem até mim.

Bakugou- tudo ok?

-huhum- murmuro, olhando pro homem atrás do meu marido, não tirando os olhos de mim.

Bakugou faz um aceno com a cabeça, me permitindo voltar para o lugar e assim o faço. Sinto LeAnse acompanhar meus movimentos e estremeço. Sento-me em um lugar e espero os próximos serem sorteados.


×

Depois do combate, fomos liberados para um descanso e depois de umas horas, com outros treinamentos , fomos para o exercício físico.

Já estou suada e, depois de uma série de agachamentos, sento-me em um branquinho disponível enquanto tomo água. Me seguro para não voar na cara do velho, mas eu já não estava mais achando graça.

Sim, LeAnse estava lá, fingindo supervisionar tudo mas sempre sentia seus olhos em mim.

Sinto alguém em meu lado, olho pá a mulher de cabelos pretos e me lembro imediatamente de quem é.

-Elen! Tudo bem?

Elen- oi, Penelope! Mais do que nunca!-toma um gole de água- já faz um tempo que está aqui?

-uns quarenta minutos.

E eu estava quase indo embora.

-me diz uma coisa, Le Anse costuma ficar aqui nos treinos ?

Elem- O chefe?- ela olha para os lados e percebe o velho em um canto- não, as vezes, mas sua passagem é rápida nessas vezes.

-entendi.

Olho para LeAnse e ele retribui o olhar.
É, parece que temos problemas.

As Duas Mafias-SEGUNDA TEMPORADA Onde histórias criam vida. Descubra agora