Casadas e imensamente felizes, Jisoo e Jennie esperam pelo seu primeiro filho, Dylan. Elas só não faziam idéia que o céu tão iluminado das duas se transformaria em uma dolorosa escuridão completa.
"O nosso amor nem sempre poderia ser a chave para t...
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Kim Jisoo Pov.
Continuação...
— Eu não imaginava que vocês estavam tão mau assim. — Irene esclareceu preocupada.
— Foi só uma das brigas depois que eu saí do hospital. — Ela me encarou decepcionada. — E eu simplesmente não posso culpá-la. — Joguei o rosto sobre as duas mãos e respirei profundamente.
— Pensa bem Jisoo, olha o momento que vocês estão, adoção é a coisa mais linda que um casal pode fazer, é um sentimento único, talvez seja esse sentimento que esteja unindo vocês nesse momento, apesar de tudo isso.
— Eu sei que sim. Mas eu também sei que o nosso casamento não pode girar em torno dele, ainda existe amor, e pensar em divórcio... Machuca. Pode não parecer mas ela tem razão em boa parte de tudo que falou, 80 por cento foi o álcool, mas ela está certa.
— O importante é lutar por vocês, apesar de ela estar bêbada no quarto da Rosé agora. — Sorri fraco e me levantei. — Eu vou me despedir dela.
Concordei e começamos a subir as escadas logo depois.
Irene adentrou o quarto e eu fiquei no corredor. Pensando no que seria melhor fazer nesse momento, eu nem ao menos tinha idéia se ela queria falar comigo ou não.
— Se cuida tudo bem? Eu te amo. — Irene me abraçou assim que retornou ao corredor.
— Eu também te amo e para de sumir.
— Vou tentar. — Disse irônica me fazendo rir, em seguida ela se afastou e saiu pelo corredor.
Respirei profundamente e abri a porta do quarto de Lisa e Rosé. Avistei Jennie sentada na cama das duas, ela havia trocado de roupa pois o vinho sujou as peças que usava.
Logo depois chamei Rosé para conversar.
— Ela não está muito bem. — Rosé esclareceu o óbvio. — O que foi aquilo? Eu pensei que vocês estavam bem, vocês vão adotar o Samuel Jisoo, é isso que querem para ele?!.
— Ela pediu o divórcio enquanto eu estava na casa do meu pai, na minha cabeça passou um turbilhão de coisas quando me entregaram aqueles papéis, eu percebi que apesar da nossa briga aquele dia, divórcio me assusta.
— E por que vocês não conversaram? Você disse que tentaria.
— Ela está muito machucada e eu entendo, sei tudo que está acontecendo, ela está insegura, triste e com medo. Mas eu não posso dar uma de psicóloga com ela e tentar resolver isso do meu jeito, ela odeia isso. Eu estou tentando como esposa e como a pessoa que ama ela, mas é tão difícil porque quem causou isso foi eu.
— Mas o que você vai fazer agora?.
— Nós vamos pra casa e vamos resolver isso. — Rosé concordou e eu adentrei o quarto.
