Antes de morrer eu gostaria de fazer algo de bom
Pegue minha mão e te levarei para um passeio
Você me bateu porque ontem eu fiz você chorar
Então, antes de morrer, deixe-me fazer algo de bom
eu quero comprar alguma coisa, mas eu não tenho dinheiro
E...
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seu namorado pode não ter sido tão atencioso o tempo todo, e tudo bem.
você entendeu as lutas constantes pelas quais Sal passou, com tudo o que acontecia, desde seus pesadelos até a investigação paranormal que ele vinha realizando há anos. era coisa dele, mas ultimamente ele estava obcecado por isso.
você suspirou enquanto caminhava pela casa, passando por Neil que estava saindo correndo pela porta da frente “Ei! me ligue ou todd se precisar de alguma coisa, certo? você se virou, com um sorriso estampado em suas bochechas ao ver a maneira como Neil está vestido “com certeza, cara. tenha um bom encontro!” você murmura, curvando-se sobre o balcão da cozinha e lançando um sorriso para ele.
o homem alto sai de casa antes de parar e voltar correndo, em pânico "você viu? -" você levanta a mão, mostrando a ele o telefone "isso?" ele solta um suspiro de alívio, tirando o telefone de suas mãos “porra.. obrigado. quase esqueci minha própria cabeça de novo” você sorri, dando-lhe um leve tapinha no ombro “vai. você vai se atrasar” ele sorri de volta antes de ir para a porta “ah, sim, a propósito. talvez queira verificar Sal. cara está no galpão há um tempo. acho que ele não dormiu ontem à noite”
você morde o lábio quando a porta se fecha. na verdade, você perdeu o peso do corpo do seu namorado ao seu lado na cama outra noite. você apenas esperava estar errado. passando pela porta dos fundos, você sai para o quintal, a luz do sol cegando sua visão. você respira o ar fresco, o sol quente, o chilrear animado dos pássaros. suas mãos pairam sobre a senha na porta.
a porta range quando você a empurra e você é bem-vindo ao ver o galpão enferrujado, paredes cheias de artigos, páginas e pistas sobre o culto que todos vocês estavam investigando. tinha sido uma jornada longa e traiçoeira que estava longe de terminar. por isso Sal estava sentado à mesa, analisando alguns jornais à luz do abajur. você apoiou seu peso no batente da porta enquanto dois olhos cansados perfuravam você por trás da máscara.
“Droga, você está uma merda”, você afirma enquanto Sal zomba “Nossa, obrigado, querido. é por isso que eu uso uma prótese” seus lábios se abrem com a resposta dele antes de você revirar os olhos “você sabe que não foi isso que eu quis dizer, Sally” o garoto de cabelo azul ri quando você se aproxima dele. você move uma mão para a parte de trás da cabeça dele, os dedos soltando a máscara e colocando-a sobre a mesa. você segura o rosto dele entre as mãos e a cabeça dele cai flácida entre elas, deixando-se acariciar.
seus dedos traçam suas cicatrizes e percorrem suas pálpebras cansadas “aí está meu lindo garoto” seus olhos se abrem, lábios se movendo para cima em um sorriso malicioso “pensei que eu estava uma merda” sua resposta vem em uma segunda revirada de olhos “eu não sei por que você usa essa máscara pela casa. é verão, sal, seu rosto está todo suado” você afasta os cabelos grudados nas laterais do rosto “hábito” ele responde enquanto passa a mão pela sua cintura, enterrando a cabeça em sua barriga com um suspiro cansado.
