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Uma terça feira de Linear, um dos dias favoritos de Nle Doprê, pelo menos, quando ele conseguia colar na praça.

E nesta terça, Pedro e Maria foram até a batalha da linear.

— Vou ganhar por você! — o garoto afirmou para a namorada quando passou da semi final, fazendo a garota sorrir de orelha a orelha.

Dito e feito, o de cabelos vermelhos foi o grande campeão da Batalha da Linear.

Após saírem da praça sorridentes, Pedro arrastou a namorada até um parque, lá eles acenderam alguns baseados.

Em seguida, Pedro pegou na mão de Maria Vitória e a arrastou até a lanchonete mais próxima.

— Você merece comer um lanche! — ele afirmou se sentando em frente a namorada.

— Eu? Mas você que ganhou. — ela respondeu em um riso.

— Mas você que me inspirou né bobona. — ele disse sorrindo. — Além do mais, tô numa larica' do caralho!

— Tá bom então. — sorriu se esticando para o dar um selinho.

Após comerem seus lanches e beberem seus refris, o mais velho pagou a conta com um sorriso no rosto.

— Eu amo ver o quanto você tá feliz. — a garota comentou sorrindo leve enquanto acendia mais um baseado.

— Eu sempre tô feliz quando eu tô com você né idiota! — ele sorriu a dando um leve empurrão pelos ombros.

— Eu sei né! — riu jogando seus cabelos para trás. — Mas eu tô dizendo em relação as batalhas, eu amo assistir você conquistando seu espaço, apesar de estar sendo um processo mais longo do que deveria.

— Acho que se não fosse por você eu já teria desistido. — ele comentou com o semblante fechado, mas logo sorriu pegando o beck das mãos da cacheada.

— Peguei pra mim! — ele sorriu e saiu correndo.

— Seu arrombadinho! — a garota gritou correndo atrás do mais alto.

No fim, Pedro ficou com dó e parou de correr, deixando a garota o alcançar.

— Arrombado mano, meu beck! — ela exclamou ofegante se jogando na calçada.

— Você não sabe correr. — ele riu leve se sentando ao lado dela.

— Você é mais alto né, corre mais rápido.

— Isso é uma desculpinha!

— Cala a boca. — ela se virou para ele o puxando para um beijo lento.

O beijo tinha gosto de maconha, juntamente com o gosto do chiclete de menta que Pedro mascava a alguns segundos atrás.

Os beijos deles sempre se pareciam com o primeiro, era sempre uma sensação incrível, com muita paixão e uma tensão sexual que poderia ser cortada com uma faca.

Logo Pedro a puxou pela cintura e a colocou em seu colo, voltando a beijar a cacheada, mas logo se separou novamente descendo os beijos por toda a região do seu pescoço, em seguida, descendo para seu decote e sorrindo malicioso, fazendo a garota arfar.

— Eu preciso te dizer que a gente tá no meio da rua? — ela questionou em um sussurro.

— Eu preciso te dizer o quanto você me deixa louco? — ele perguntou a dando um selinho, logo indicando para a garota se levantar.

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𝐃𝐔𝐑𝐀𝐆, nle doprêOnde histórias criam vida. Descubra agora