05' como dói

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Maria Vitória havia passado a semana toda no estúdio, saindo de casa cedo e voltando tarde, todos os dias.

Estava trabalhando no álbum novo de um artista, e estava se dedicando totalmente naquele projeto.

Seu horário de almoço finalmente chegou, e a garota foi até o restaurante em frente ao estúdio, almoçar para logo voltar ao seu trabalho.

Se tudo desse certo, esse seria o dia que o álbum seria concluído.

Mavi estava acabando sua refeição, quando recebeu uma ligação de vídeo de seu namorado.

— Oi amor. — sorriu para a câmera observando o garoto com sua expressão habitual, de chucro.

— Oi amor minha piroca! Esqueceu que tem casa? — questionou irritado.

— Pedro, pelo amor de Deus, eu tô em publico. — olhou para os lados envergonhada.

— É serio carai', 'cê não vai parar em casa não? — questionou com um bico em seus lábios.

— Se tudo der certo hoje mesmo o álbum é concluído vida, saindo daqui eu vou direto pra casa tá?

— Tá bom, volta logo pro estúdio pra essa porra acabar logo! Te amo. — exclamou desligando a ligação.

A garota riu sozinha e logo terminou sua refeição, voltando para o estúdio.

— É isso Apollo, tá tudo foda demais! — a garota disse após eles terminarem de gravar a ultima musica

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— É isso Apollo, tá tudo foda demais! — a garota disse após eles terminarem de gravar a ultima musica.

— Valeu Mavi, 'ce é foda demais. — o japones disse fazendo um toque com a garota.

— Relaxa, só não esquece de colocar como feat pra eu receber minha renda e tá tudo de boa, vai estourar!

— Belezinha, vou vazar pra minha goma que minha muie' tá com saudade.

— Também vou, Pedro tá surtando já. — sorriu se despedindo do garoto.

As oito e meia, Maria Vitória chegou em casa, encontrando todas as luzes apagadas.

A garota trancou a porta e subiu as escadas silenciosamente, indo até seu quarto e abrindo a porta cuidadosamente.

A garota sorriu boba ao observar a cena em sua frente, Pedro Henrique estava apagado na cama, dormindo abraçado com uma camiseta da garota.

A cacheada subiu na cama e tirou a blusa dos braços do garoto, logo o abraçando.

— Ei meu negro. — chamou em sussurro, passando suas longas unhas pelo pescoço dele.

— Oi preta, finalmente chegou. — ele murmurou de olhos fechados.

— Vou só tomar banho e já venho deitar contigo tá? — questionou o dando um selinho.

— Não demora. — disse com a voz embargada de sono.

— Relaxa, bê. — sorriu o dando um beijo na testa.

𝐃𝐔𝐑𝐀𝐆, nle doprêOnde histórias criam vida. Descubra agora