Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Chuva fina ainda descia pelo céu cinzento, formando uma cortina de gotas que encharcou o ambiente ao redor do reformatório.
Megumi Fushiguro, apesar da umidade implacável, mantinha-se firme em sua vigília solitária do lado de fora do edifício. Ele havia acabado de entregar uma Nobara ferida aos cuidados de Ijichi, preocupado, mas esperançoso de que ela receberia o tratamento necessário.
Observando o local, Megumi percebeu que o domínio inato, aquela realidade distorcida criada pela maldição, havia se dissipado completamente. As energias amaldiçoadas que antes saturavam o ar tinham sido erradicadas.
Agora, ele apenas precisava esperar pelo retorno de Yuuji e Mahina.
No entanto, a tranquilidade do momento foi abruptamente interrompida por uma voz grossa e inconfundível que ecoou por trás dele, fazendo-o estremecer.
ㅡ Desculpa, aí. ㅡ disse Sukuna, com um tom que oscilava entre o desdém e o divertimento casual. ㅡ Mas, ele não vai voltar. Não fique tão assustado. Eu to de bom humor agora. Vamos bater um papinho.
Antes que Megumi pudesse se virar completamente, Sukuna já estava à sua frente, caminhando com uma calma perturbadora enquanto carregava Mahina desacordada em seus braços.
A visão da feiticeira jujutsu, tão pálida e imóvel nos braços da maldição, fez o coração de Megumi pulsar de medo e preocupação.
Os olhos de Megumi se arregalaram, horrorizados com a possibilidade de Mahina estar morta. O peso da situação se acentuou ainda mais com a presença dominadora de Sukuna, que parecia divertir-se com o desconforto palpável do jovem feiticeiro.
ㅡ O que você fez com ela?
Megumi conseguiu perguntar, sua voz tensa com uma mistura de raiva e desespero, temendo a resposta, mas incapaz de não questionar o destino de sua companheira.
Sukuna, percebendo o medo e a tensão em Megumi, sorriu com desdém, desfrutando claramente do impacto que sua presença causava.
Seu sorriso aumentou ao ver a preocupação evidente no rosto do jovem feiticeiro.
ㅡ Ela está viva, relaxe. ㅡ Sukuna disse, balançando Mahina levemente em seus braços como se para provar seu ponto. ㅡ Não sou tão cruel... pelo menos não hoje.
Seu tom era brincalhão, mas havia um perigo subjacente em suas palavras que não passou despercebido por Megumi.
Sukuna abaixou o olhar para Mahina, ainda inconsciente em seus braços, e continuou, sua voz assumindo um tom inesperadamente suave, quase flertante.
ㅡ Veja, ela lutou bravamente. É uma pena que vocês feiticeiros não saibam quando parar. Mas, devo admitir, há algo fascinante nela.
Megumi franziu a testa, incerto sobre como responder a essa mistura de elogios e ameaças.
