𝑺𝑬𝑮𝑼𝑵𝑫𝑨 𝑻𝑬𝑴𝑷𝑶𝑹𝑨𝑫𝑨 𝑫𝑬 "𝑨 𝑽𝑰𝑳𝑨̃ 𝑫𝑶 𝑷𝑹𝑰́𝑵𝑪𝑰𝑷𝑬"
❝ Após passar quatros anos presa dentro de seu livro favorito, Eliza percebeu que a verdadeira batalha pelo poder estava apenas começando.
E aqueles logos e tortuosos anos...
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Quando a luz do sol iluminou o Castelo Vllamir, o meu corpo já estava se movimentando com o vento. O suor encharcava meu rosto, pescoço e costas. A espada cortava o ar em questão de segundos, produzindo sons estralados. Minhas pernas se moviam rapidamente, pulando e se esquivando. A respiração era controlada, precisa e focada. Junto com meus olhos, fixos e atentos a todos os movimentos do meu adversário, o feral.
Aryeh é um ótimo parceiro de treino. Suas habilidades como um feral, deixava-me atenta a tudo. Já que ele se movia mais pelos instintos. Pulando, atacando e rugindo como um animal. Porém, me pegava desprevenida algumas vezes. Outras, eu já conseguia acompanhá-lo e prevenir. Da mesma forma que ele se empenhava em me acompanhar algumas vezes, quando as habilidades herdadas se ativavam, nem eu sabia o que acontecia.
Os poderes dos Vllamir's são originados do grande dragão. E mesmo passando quatro anos sendo orientada pelo próprio dragão ancestral, ainda havia coisas que eu simplesmente não conseguia controlar. A ira. Dragões foram o símbolo de ira e ganancia por eras no mundo. E como meu corpo ainda era humano, controlar a ira de um dragão requira anos de treino absoluto. E fazia gerações que este estado perfeito não acontecia.
O vento soprou forte, balançando meus cabelos sobre os meus olhos e fazendo com que Aryeh tivesse uma chance de atacar. Ele veio para cima, com sua espada e suas preses amostra. Mirando bem no meu pescoço, almejando ver o meu sangue. Meus joelhos se flexionaram rapidamente, inclinado meu torço para a esquerda e o meu pescoço para longe das garras do felino.
Puxei o ar quando me agachei, virei a cintura e me ergui de volta. Levantando a perna e acertando o ombro do feral. Ele rosnou pela dor e voltou para sua posição de ataque. Ofegava, mas não deixava isso lhe atrapalhar. Era um bom soldado.
— Vejo que domesticou bem o gato selvagem que acolheu. — a voz do Conde ecoou, apesar de eu ter notado sua presença a alguns minutos atrás.
