Vincent Moore

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Antes de qualquer coisa, essa história tem mais de um ponto de vista e para identificá-los, basta olhar para imagem de início de Capítulo.

Boa leitura a todos 😉






"Estar vivo nunca foi sinônimo de viver"
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30 de maio de 2014_13:46 Londres Inglaterra

- Vincent Moore, sua sentença foi revogada. - Anunciou o Juiz. - É um homem livre agora.

Finalmente.

Finalmente estou livre desse lugar podre.


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25 de julho de 2023_21:37 Londres, Inglaterra

Ele tremia sobre a cadeira, mas ainda não tinha me dado o que pedi. Não é agora que seu cargo o salvará.

- Vou perguntar de novo. - Segurei o encosto atrás de seu corpo, observando aquelas orbes claras tremerem. - Onde.estão.as.crianças?

O vi engolir seco com tanta dificuldade que foi audível. O suor nervoso acumulava em sua testa, a mão direita ainda tinha dois dedos inteiros e apesar da faca o prender na mesa, ainda remexia e tremilicava aquele corpo sujo. Suas pernas movimentavam fortemente em desespero, amarradas aos da cadeira, onde tentava inapelavelmente se soltar.

Sua angústia só fazia meu sorriso aumentar. E ocasionamente seu rosto ficava cada vez mais molhado de lágrimas. E mesmo assim insistia em ficar com a boca fechada.

Então vai ser assim? Bom, isso vai ser divertido...

Quebrei seu dedo anelar ouvindo o doce grito lânguido ecooar por sua garganta e pelo ar. Sua cabeça tombou para frente e sua respiração ficou mais acelerada.
Segurei seu cabelo rente ao coro obrigando-o a me encarar novamente.

- Parece que ainda não entendeu Sr.Roman, aqui, perante à mim, você não passa de um verme rastejando nas próprias lágrimas. - Segurei seu último dedo inteiro e o quebrei e nesse momento seu lamento putrefato saiu de seus lábios. - Enquanto não me dizer o que eu quero, não haverá mais dedos inteiros no seu corpo, e se ainda sim insistir em se manter calado, será triste vê-lo em chamas quando for assistir o jornal.

- Não pode fazer isso! Trabalha pras autoridades! Todo o conselho irá te perseguir! - Cuspiu suas palavras, mesmo estando claramente com medo.

Realmente acha que está em posição de argumentar?

- Não trabalho pra polícia ou toda a merda que vem com ela. - Peguei outra das minhas facas que se encontrava no meu tornozelo e finquei na mesa entre seus dedos ameaçando-o. - Trabalho para mim mesmo. Acha que a lei vai me impedir como te impediu de sequestrar crianças e as venderem como escravos sexuais?! ME RESPONDE PORRA!

- N-Não pode me matar!! Eles transformarão sua vida em um inferno! - Peguei a faca entre seus dedos e fiz um corte meio fundo em seu pulso acompanhado do seu urro de dor mais desesperado que os outros.

- Saiba que não pode transformar na minha vida aquilo que ela já é. - outro corte.

Senti o repuxar do canto dos lábios. Não tenho medo de matar esse lixo, ele não será o primeiro.

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⏰ Última atualização: Jun 12 ⏰

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