capítulo 27

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Dedicada a Sandy silva

Sentada no banco de trás do carro, com Lev ao meu lado, indo para o aeroporto particular dele , imaginando como seria a minha vida daqui para a frente.

Estou feliz por voltar para o Brasil, mas, também estou triste de ir embora daqui.

Apesar de Lev ser um cretino, eu vivi muita coisa com ele. Me senti importante fora do meu núcleo familiar.

Sei que sentirei saudades daqui até mesmo do Lev... Mas... Eu preciso esquecer ele , voltar a viver a minha vida como antes, esquecer que um dia eu estive na Rússia, estive casada e que conheci alguém que depois me jogou fora da vida dele. Sei que será difícil esquece - lo mas... Eu preciso por mim e por minha família . Eu preciso fazer isso

– chegamos – diz, não respondo apenas abro a porta para sair, mas antes disso ele segura a minha mão me impedindo de sair

– Gabriela... – tenta falar mais o corto

– Gabriela, oque? Hãm? O que você tem para falar de tão importante assim para não me deixar sair?   Vai continuar a dizer " desculpa, Gabriela, mas é o melhor a se fazer, é o melhor para você". Você sabe o que é melhor para mim por acaso?  Ou é o jeito que você encontrou para mim mandar embora do seu país? – falo tudo que estava guardado no meu peito, enquanto lágrimas caíam pelo meu rosto – eu acreditei em você, você me fez eu me apaixonar por você e para depois me fazer isso? Esse era o seu plano desde o início? Era mais preferível você ter me matado – falo isso e saio do carro o deixando de boca aberta

– você sabe que tudo isso é para te proteger – paro de andar quando escuto ele falar, me viro para olhar para ele que está parado encostado no carro com uma expressão indecifrável

– esse é o problema, Lev, sempre é proteção até quando você irá me proteger? Pensa que estará sempre me vigiando, ou, ao meu dispor?

– eu sei, que não, e, é por isso que você tem seguranças e daqui a três dias terá os papéis do divórcio.

– eu não quero mais os seus seguranças, ficam para você, eu sei me proteger sozinha, eu não quero nada que venha de você – falo caminho onde estão as trigémeas e Stelev. Paro em frente deles para me despedir

– oi, foi bom conhecer você, vocês foram como amigos para mim e eu sou muito grata por isso e também por não só serem meus amigos e sim por me protegerem, vou sentir vossa falta. Apesar de tudo, por favor, cuidem Lev para mim.

– claro, senhora, esse é nosso dever, e também estamos gratos por termos conhecido a senhora

– obrigada

Caminho até o jato para subir o mesmo, antes de subir viro para atrás vejo Lev do mesmo jeito que  estava.
Cretino.

Subo no jato com Stelev me acompanhando. Sento numa das cadeiras com Stelev sentando a minha frente, prendo o sinto de segurança encosto a minha cabeça na janela vendo ele lá fora ainda parado encostado no carro.
Hé Gabriela, como diz o ditado: " o bom filho a casa torna"

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Curto? Eu sei
Esses dias ando meio ocupada e fica meio difícil para mim, escrever.

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LùciferOnde histórias criam vida. Descubra agora