o fio do destino

VII

Capital do Sul
Harém real

Chan estava a todo custo concertar a ruptura que havia criado em seu harém quando foi um péssimo pai pra Sunoo e um péssimo alfa também.

Havia se desculpado pessoalmente com todos eles, com Minho e Jisung que haviam visto o seu surto, com hyunjin por ter desrespeitado o filho deles e principalmente Sunoo, seu filho não merecia passar por nada daquilo.

Mandou refeições especiais ao harém e jóias também. Era o seu jeito de tentar arrumar as coisas quando errava.

Mas uma coisa ainda o estava deixando aflito,seu Jisung estava com um filhotinho na barriga se a conversa que acabou ouvindo por acaso fosse mesmo real. E ele ainda não havia lhe falado nada.

Por isso pediu para conversar em particular com changbin, o ômega líder do seu harém sempre tinha bons conselhos e sempre conseguia clarear suas idéias.

- você é sempre tão lerdinho né meu amor.

Changbin falou rindo, enquanto tocava delicadamente o rosto do seu alfa

- acho que ele ainda está chateado senão já teria me falado.

O rei fala fazendo bico, podia dominar o sul com mão de ferro mas com sua alma gêmea era apenas um alfa chorão

Seu ômega o desmontava, com changbin todas suas defesas se desfazia . Podia ser apenas ele com todos seus defeitos que sabia que seria amado e acolhido. Seu changbin era como a lua numa noite escura. Deixava o caminho iluminado e apesar das sombras conseguia se guiar bem quando estavam juntos.

- eu não sei o que fazer Binnie.

- jisung é um lúpus Chan, lúpus são sensíveis. Ele quer que você perceba, que note , que faça questão, que demonstre o quanto quer o filhote. Ele parou de esconder o aroma. Não haja como se não tivesse percebido, fale você com ele é o mínimo depois de tudo que aconteceu nesse harém.

- vou fazer isso.

Chan fala sorrindo puxando o ômega pela cintura.

- eu te amo meu rei

Changbin fala enquanto inclina o pescoço deixando a marca a monstra que é prontamente beijada pelo marido.

- eu também te amo, você é a jóia mais preciosa do meu harém.

O rei fala colando seus lábios aos do ômega que suspira e amolece em seus braços.

***

Jisung estava sentado em sua cama enquanto comia algumas uvas teve que trocar seus vinhos pela fruta. Para o bem do filhote que carregava.

Estava sozinho no quarto, Felix havia saído para ir a cozinha buscar algo. Ficar sozinho estava quase proibido. Todos sabiam da sensibilidade dos lúpus enquanto geram seus filhotes por isso os demais ômegas estavam monitorando jisung a todo momento.

Quando a porta do quarto abriu jisung achou que fosse um dos ômegas, mas viu seu alfa entrando devagarinho com a mão atrás das costas.

Jisung o olhou ... Seu alfa era tão lindo. Aquele sorriso de covinhas o desmontava. Felix era o amor de sua vida , a metade de sua alma. Mas também amavam o alfa.

- supresa...

Chan disse entregando a caixinha de madeira ao ômega. Que aceitou sorrindo enquanto o alfa se sentava ao seu lado na cama.