Cap 3- Carter Guerra

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Carter Guerra

Chegamos a casa noturna eu não tava com muito saco para todas aquelas pessoas na "pista" então fomos direto para área vip, onde as mesas ficavam mais perto do palco onde tinha um poste de pole dance.

Uma mulher loira muito bonita vestida de terno feminino com um longo decote veio até nós e perguntou se tínhamos preferência de como iríamos ser servidos, por uma "diamond gross"ou garçonetes comuns. Meu irmão logo se prontificou a responder que queria ela. - Com todo prazer senhores.- diz olhando para mim como se pudesse me comer vivo.

- Então dois copos de bourbon. - digo sem olhar na direção dela. e logo ela se prontifica a sair.

- Eii viemos aqui para relaxar, desfaz essa cara de poucos amigos- diz meu irmão sorrindo para uma morena sentada no bar do lado de um cara com muita pose, possivelmente o dono.

- Ele vai querer te matar para de dar em cima da mulher do cara, e não estamos aqui pra relaxar temos que resolver essa merda do contêiner. - falo e logo depois a loira nos serve, tenho a impressão que o seu decote está maior, mas no momento não estou muito interessado.

- Obrigada linda- diz meu irmão assim que a loira sai quase esfregando a bunda na cara dele.

- Não podemos tirar de lá por nossos meios- digo tomando um pouco do líquido no meu copo.

- Eu sei, mas nessa última semana você matou o nosso melhor advogado por ter olhado muito para nossa irmã- ele termina, e eu o olho levantando a sobrancelha desacreditado que ele está contrariando minhas ações.

- Eu não estou dizendo que está errado, apenas que vamos ter que contratar alguém daqui - terminar de dizer virando seu copo sabendo que odiei essa ideia.

- Não, eu me recuso a deixar isso na mão de qualquer um. - digo firme.

- Olha Carter- diz passando a mão no cabelo mostrando estar sem paciência- não temos opções se esse contêiner continuar lá, vão levar ele preso. Não se preocupe, eu vou arrumar um bom advogado amanhã e resolveremos isso de verdade.

Eu não tinha muita escolha então por hora apenas acenei com a cabeça quando as luzes ficaram mais baixas e um holofote em um tom de verde se acende no palco.

*
Quando aquela mulher entra no palco eu sinto que estou de boca aberta, aquelas pernas dela pareciam tão longas e tão gostosas, que puta que pariu eu estava de pau duro.
- Fecha a boca, maninho. - diz ele rindo, eu apenas soco seu braço, não consigo responder ele agora.

Ela dança tão sensualmente naquele poste prateado que pela primeira vez na vida eu estou com inveja de um objeto.
Ela tem uma bunda que deveria ser a porra de um monumento histórico, aquilo não era normal. Aqueles olhos... Aaaa aqueles olhos, estavam me sentindo como se aquela dança fosse pra mim.
Ela girava ali com maestria subia,descia, deslizava ... a bunda dela estava viva eu tinha certeza.

Quando ela acabou aquele verdadeiro show, parou se segurando na barra de cabeça para baixo e me mandou um beijo e depois piscou. Voou dinheiro aos pés dela e todos os homens gritavam e aplaudiam.

Eu estava tonto.

Aqueles olhos, aquela máscara, aquele corpo e porra aquela boca.

Eu queria.

Estalei os dedos quando meus seguranças pararam atrás de mim e eu disse - Fale com o dono eu a quero.- eles apenas acenaram com a cabeça e vi quando foram na direção do homem no bar. Não me julguem, eu não costumo contratar prostitutas e nem nada do tipo, mas por aquela bunda eu abriria uma exceção.

- Se apaixonou irmão?- diz meu irmão rindo enquanto pede mais uma bebida que logo chega.

- Senhor- fala um dos meus homens pedindo permissão para falar.Eu apenas aceno com uma das mãos pedindo para que dê continuidade.

EsmeraldaOnde histórias criam vida. Descubra agora