Você Pertence a Mim

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Primeiramente, gostaria de agradecer pela fama que a fanfic começou a gerar e os acessos grandes, tanto no social spirit quanto no wattpad. Belbel e eu ficamos emocionadas pelo entusiasmo e carinho que vcs demonstraram por Freya <3

E venho lamentar que, devido as tragédias acontecendo aqui no RS, a Belbel não virá mais este mês. O voo dela foi cancelado, mas, ela virá no mês que vem. Minha família e eu estamos bem e seguros, nossa cidade (Torres) está intacta e as chances de houver inundação são mínimas. Temos muita sorte de morar no litoral. Quanto a Belbel, ela está bem e está em Santos (sua casa). Desejo forças as famílias e amigos que perderam tudo, e peço ajuda da galera de outros estados. Ajudem com o que puderem: doações, compartilhamentos, orações e etc... Qualquer ajuda é bem-vinda! Em meu Instagram estou notificando nos meus storys: perfis de abrigos, socorros para os animais resgatados e meios de doações SEGUROS para aqueles que querem ajudar.

Obrigada pela compreensão e tenham uma boa leitura s2

Michelle Gomez (de o Mundo Sombrio de Sabrina e Doctor Who) como Senhora Ethel.

Atualização de capítulos: entre 1/2 capítulos por mês.


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Você Pertence a Mim

1963.

Um par de chifrinhos circundava a cama da sra. Price. A figura miúda cheirava o colchão, explorando suas extremidades, e engatinhava silenciosa para poupar ruídos. Catnip se espreguiça aos pés da sra. Price, observando os chifrinhos deslizando pelas extremidades da cama.

— Freya — murmurou Celine, sonolenta. —, por que não está em seu quarto?

Freya ergueu a cabeça, espiando sua mãe. As fendas felinas se expandiram, e o dourado de seus olhos virou uma cor ônix brilhante. Os imensos olhos pareciam ansiosos.

— Quero dormir com a mamãe — sussurrou Freya.

— Querida, já tivemos essa conversa — Celine encolhe seu corpo, bocejando preguiçosamente. Ela dera uma olhada em seu relógio na cômoda ao lado da cama; faltava 4 horas para o amanhecer. Freya sempre tivera um pico de energia durante os horários noturnos, preferindo dormir nas primeiras horas da manhã. Ela era uma criatura da noite, e Celine vem tentando adapta-lá aos seus horários por meses. — Se você não dormir em seu quarto jamais conseguirá dormir sozinha. E já está tarde.

— Só mais essa noite — insistiu Freya, manhosa. Ela apontou para o gato a beira da cama, semicerrando os olhos para ele. — Se o Catnip pode dormir com a senhora, eu também devo!

Ciumenta, miou Catnip. Se Freya ou Celine pudessem entender a língua dos gatos, teria sido esta a palavra que elas teriam ouvido dele.

Celine rastejou para a beira da cama, puxando Freya cuidadosamente, os braços passando por baixo e cima dela: um lhe serviu como travesseiro, e a outra mão espalmou em sua barriga, criando uma concha quentinha e que inalava samambaia.

Freya trouxera um pano de seda na qual dormia agarrada — o mesmo tecido negro que lhe fora dado a mulher que a concebeu para Celine —, e Freya jamais abdicou dele. A sra. Price, quando questionada sobre como funcionava a vinda dos bebês por sua cria meses atrás, havia readaptado a clássica história das cegonhas, contando para Freya de que um anjo da noite presenteou Celine no solstício de inverno.

Freya farejou seu pano de dormir, e suas pupilas dilataram com a fragrância emanando da seda.

— Mamãe, sabia que os anjos tem um cheiro artesanal? — murmurou Freya.

— É mesmo? — Celine riu baixinho.

— Sim — assentiu Freya. — O meu anjo tem um cheiro de boneca, e também de madeira.

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⏰ Última atualização: May 14 ⏰

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A Cantiga de Freya (Lady Dimitrescu)Onde histórias criam vida. Descubra agora