Fantasma Ceifeiro

Prólogo

A uns anos atrás ouviu-se uma lenda, ao qual se consistia em um Ceifeiro Branco... Ou era uma Ceifeira? Bom, não se sabia ao certo quem era. Contudo, sabia-se que esta pessoa caçava Onis, fora das Terminus. Era exaltado como herói, louvado por seus feitos, conhecido por sua justiça, amado por sua determinação, odiado por seus inimigos. Ninguém ousava o desafiar, pois sabia que o único caminho a se seguir era a derrota ao ficar frente a frente do amado herói.
Sua cabeça estava valendo cerca de um bilhão de Guanés Dourados. O reino de Hortus Aureos acreditava que um dia o amado herói branco se rebelaria e em conjunto de seu exército, invadiriam o reino, o levando a ruína eterna. Mas, o desejo do Fantasma era que a paz reinasse novamente. O Fantasma gostaria que a paz estabelecida pelo antigo Rei Arthur a anos atrás voltasse. Que os demônios desapareçam do mundo.... Que a fome, a miséria, a injustiça... que tudo desaparecesse.... Porém, o Fantasma tinha consciência que esse desejo era apenas seu e quase inalcançável, para sua realização de fato se concretizar mortes teriam que acontecer, sangue ser derramado, lágrimas de inocentes desceriam ao solo. Se for preciso, ele irá efetuar tudo e mais um pouco. Sua cabeça está a prêmio como se o mesmo fosse um criminoso horrendo, apenas por buscar a paz. Mesmo assim, seu caminho é em direção a luz, a chama em seu coração só se apagará com sua morte. Seu caminho?? Solitário, apenas mortos seguem ao seu lado, mas enquanto existir, sua determinação será incessável. E sua vontade será passada para seus soldados.