Dιffᥱrᥱᥒt

Olhos azuis acinzentados

Perspectiva de Rose:

Corvinos eram conhecidos por sua inteligência, mas também por serem um pouco... estranhos.
Após voltarmos para Hogwarts, fomos diretamente para a comunal da sonserina para nós arrumamos.
Vesti um vestido tubinho preto, não iria exagerar para uma festa informal como essa, então coloquei um salto preto fosco e uma bolsa verde esmeralda, logo saindo para encontrar quem iria para festa comigo, afinal já estávamos atrasados(00:20).
Assim que chegamos na comunal da corvinal, o monitor deles estava na frente da porta esperando, quando ele nos viu se virou e falou algo, logo liberando a porta.
Quando entramos, vimos de cara várias pessoas quase inreconheciveis por conta da luz azul marinho que era a única luz que iluminava o local.
Haviam várias pessoas na escadas, todos rindo e bebendo alguma coisa estranha em frascos de poções.
A música estava estrondante, mas o feitiço silenciador não deixava o som sair para fora, caso contrário até Dumbledore escutaria.
Assim que entramos, fomos para o "bar", ou mais conhecido como paraíso das poções álcoolicas.
Haviam poções estranhas no balcão, todas sem rótulos, algumas até tinham cheiro ruim mas a aparência era incrivelmente atraente.
Draco pegou uma poção azul marinho fosca, Blaise pegou uma parecida mas era ilusória, Dafne e Pensy pegaram uma verde esmeralda com gliter que parecia radioativa, já eu peguei a que eu julguei ser menos pior, uma azul claro e glitter branco.
Todos se sentam no sofá que havia no meio da comunal, bebendo suas poções enquanto conversavam, a maioria já estava se animando até demais.

[...]

Perspectiva do narrador:

Já era quase 4:30 da manhã, mas pelo menos era domingo.
A comunal da corvinal não havia se abalado ainda, todos estavam animados como se fosse 00:00 ainda.
Rose estava bêbada, mas não bêbada o suficiente para perder a consciência.
Logo ela decide ir em bora, mas como ninguém queria ir em bora a mesma acaba indo sozinha.
Ela sai da comunal e retira os saltos para não correr o risco de escutarem ela, logo os segurando com uma das mãos enquanto andava o mais rápido possível, mas a distância da comunal da corvinal e da sonserina era gritante.
No meio do caminho, a mesma escuta o miado de madame Norra e acaba saindo correndo pelas escadas o que não foi uma boa escolha já que elas estavam se movendo mais rápido do que o normal.
Assim que ela estava quase chegando na comunal da sonserina, alguém a puxa para o corredor da cozinha, que estava muito escuro pelo horário.

— Não deveria estar em seu dormitório? — Uma voz familiar diz quase como um sussurro.

— Conheço você por algum acaso? — Rose diz tentando decifrar o rosto do garoto que estava em sua frente.