presente

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O dia se seguiu comigo e Caius trocando poucas palavras, para tudo que ele falava eu mantinha o "sim, mestre". Ele parecia um pouco abatido

Meu tempo de trabalho acabou e fui ver se ele precisava de mais alguma coisa

- precisa de algo antes que eu vá?- pergunto o vendo pensativo

- Aro te liberou amanhã. Por quê?- ele me olha nos olhos e posso ver olheiras em seus olhos

Está bem abatido

- porque hoje é uma data comemorativa para mim e pedi isso para ele para amanhã. Está no meu contrato de trabalho pegar folgas em dias comemorativos, mas eu não quis...- ele acena com a cabeça ainda visivelmente confuso

- sinto muito, por te machucar- ele fala baixo

- tudo bem... Cada um da ao outro o que pode...- ele me olha nos olhos com expectativa- apesar de tudo é a única coisa que vou levar do meu aniversário- falo com os olhos marejados- machucados- ele me olha surpreso- parabéns para mim- dou um sorriso sem graça

- por que veio trabalhar no seu aniversário?- ele se levantou e andou em minha direção, mas eu dei um passo para trás assim que ele estava próximo

- porque queria ficar com a minha família- ele me analisou por alguns segundos e tentou me tocar, mas eu não deixei

- acho que senti demais por hoje já- ele segurou minha mão e com mais um passo para trás por sua aproximação eu encostei na porta

- você disse... Que machuquei seu coração- aceno com a cabeça- você me ama? Me amava?- aceno com a cabeça e ele parecia ainda pior- o dia está no fim e tenho reuniões até amanhã de manhã, mas... Posso te dar um pequeno presente- eu neguei com a cabeça. Ele levou minha mão ao seu rosto e encontrou ali- eu sei que mereço- ele queria que eu o batesse e eu queria muito

- quer realmente me dar um presente?- perguntei engolindo o seco

- sim- ele falava baixo

- um beijo- ele automaticamente olhou meus lábios- mas, te dou o tapa e estamos quites

Afastei minha mão e obviamente que o tapa mal fez cócegas nele. Seu rosto mal virou

- estamos quites?- ele me olhava com um leve sorriso

- sim...- dei um leve sorriso- mas, exijo outro tapa depois que for transformada- sorri e ele me olhava

- ainda é seu aniversário- acenei com a cabeça. Repentinamente ele me beijou

- feliz aniversário, Paola- ele sussurrou em meu ouvido arrepiando meu corpo todo

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- feliz aniversário, Paola- ele sussurrou em meu ouvido arrepiando meu corpo todo

- obrigada, mestre- ele me deixa sair e eu preciso respirar fundo para meu coração não ficar pulando

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Ela conseguiu o que eu mais temia. Eu vou adorar até o chão por onde essa mulher passar...

Caius só conseguia pensar em beija-la de novo
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Não, não era meu aniversário hoje, era amanhã mesmo. Mas, queria pelo menos ganhar um beijo depois de aturar a chatisse do Caius o dia todo

Meu joelho nem doía, foi um corte bem superficial e a prateleira foi só uma tentativa de fazer Caius me pegar como nos filmes

O que queriam? Eu sou uma mentirosa, não sou? É isso que eu faço de melhor

Continua?

CORAÇÃO (I)MORTAL - CAIUS VOLTURI Onde histórias criam vida. Descubra agora