Chapter 1: Strange Girl

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You're such a strange girlVocê é uma garota tão estranha

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You're such a strange girl
Você é uma garota tão estranha.
I think you come from another world
Eu acho que você vem de outro mundo.

Dia 11 de 2019.

Eu estava lá, observando com um misto de prazer e indiferença enquanto minhas colegas faziam o trabalho sujo. Da-Ra estava encurralada, as lágrimas prestes a cair, enquanto as palavras afiadas das outras meninas a cortavam como lâminas. Sentada no fundo da sala, com um cigarro entre os dedos, eu sorria, mas por dentro, a escuridão me consumia.

Não sentia compaixão, apenas o prazer frio de ver alguém sofrer. Talvez porque eu já estive no lugar de Da-Ra, uma vítima que se transformou em algoz. A vida é feita de escolhas cruéis, e eu escolhi abraçar a escuridão dentro de mim.

Enquanto as risadas ecoavam ao meu redor, me perguntava se alguém algum dia teria me defendido, se alguém teria me salvo da espiral descendente. Mas já era tarde para "e se". Eu estava marcada pela escuridão do passado, uma sombra entre sombras, esperando pelo dia da redenção.

Aproximei-me de Da-Ra, meus passos ecoando no silêncio tenso da sala. Seus olhos se arregalaram de medo quando me viu, mas eu apenas sorri, um sorriso frio que não alcançava meus olhos.

"Agora você entende como as coisas funcionam aqui?", perguntei suavemente. "Espero que um dia possamos ser amigas."

Minhas palavras caíram como uma sentença de morte sobre Da-Ra, que tremia diante de mim. Eu sentia o poder que tinha sobre ela, e isso me embriagava.

"Meninas," disse eu, voltando-me para as outras garotas. "Coloquem uma sacola na cabeça dela."

Elas obedeceram, segurando Da-Ra enquanto uma delas colocava a sacola sobre sua cabeça. Inclinei-me perto dela, meu hálito frio em seu ouvido.

"Se sentirem que ela está quase indo embora, tirem o saco," ordenei suavemente. "Não queremos que ela morra cedo demais, não é?"

Eu era a vilã desta história e abraçava essa escuridão. Era assim que as coisas funcionavam aqui, e eu estava no controle.

Ajoelhei-me diante de Da-Ra, um sorriso sádico nos lábios enquanto ela tremia de medo. Com o cigarro, pressionei a ponta incandescente contra seu braço, sentindo o cheiro de carne queimada e ouvindo seus gritos.

"Grite," sussurrei, minha voz carregada de prazer doentio. "Isso é muito bom."

Os gritos de Da-Ra alimentavam minha escuridão, enchendo-me de uma sensação de poder. Era uma dor que eu conhecia bem, uma velha amiga.

Então, o celular de uma das colegas tocou, interrompendo o momento. Uma música irritante invadiu o silêncio, e eu olhei para ela com desgosto. Quem ainda colocava música como toque de celular?

Ela murmurou algo sobre precisar atender, mas eu mal a ouvi. Minha atenção se voltou para outra amiga, que perguntou se ela ainda gostava do grupo.

"Você ainda gosta desse grupo?" ela perguntou, e a amiga olhou para baixo, envergonhada.

"Tenho que atender," respondeu rapidamente, afastando-se para atender o telefone, deixando-me com a sensação de que algo estava para mudar.

Na sala, meu olhar frio voltou-se para Da-Ra, ainda tremendo sob a sacola. Minhas amigas aguardavam minhas ordens, ansiosas por mais diversão às custas dela.

"O dia da próxima votação está longe," murmurei suavemente. "Por enquanto, ela será nosso entretenimento."

Um sorriso malicioso brincou em meus lábios enquanto observava Da-Ra ser torturada pelo medo e pela dor. Ela era apenas mais um peão no meu jogo de poder, e eu estava determinada a mantê-la sob controle pelo tempo que fosse necessário.

Enquanto Da-Ra sofria, eu me afastei, observando a cena com prazer e indiferença. O jogo da pirâmide era minha criação, uma resposta aos tormentos que eu havia enfrentado. Eu conhecia cada regra, cada manipulação, cada estratégia para garantir meu controle.

Funcionava assim: uma vez por mês, os alunos do segundo ano, turma 5, participavam de uma votação secreta. O aluno com menos votos era o próximo alvo do bullying. Era um jogo sádico, onde a popularidade determinava quem era aceito e quem era deixado de lado.

Da-Ra era apenas mais uma vítima, uma alma perdida na crueldade adolescente. E eu, Jiyeon Park Ji, era a rainha do jogo, manipulando as peças conforme minha vontade.

Enquanto o caos se desenrolava, eu permanecia impassível, planejando minhas próximas jogadas. Eu usava o sistema contra o sistema, transformando dor em poder, medo em controle. Era assim que um psicopata agia, calculando cada movimento, sem remorso ou empatia.

Com um último olhar para Da-Ra, cujos gritos ecoavam pelos corredores vazios, saí da sala, deixando um rastro de dor e sofrimento. Este era meu mundo, onde os fracos eram pisoteados e os fortes reinavam. E eu não tinha intenção de deixar meu trono tão cedo.

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Bem-vindos ao mundo de JIYEON:

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Preparem-se para uma jornada única. Estejam alertas, pois a trama pode conter gatilhos sensíveis, como abuso psicológico/físico, cenas de agressão, uso de substâncias, cenas sexuais e explorações profundas de depressão, ansiedade e ataques de pânico. Priorizamos seu bem-estar emocional, então mergulhem na leitura com cuidado.

Encorajo todos a compartilhar seus pensamentos, pois este espaço é destinado ao diálogo construtivo. Juntos, podemos criar um ambiente estimulante e inspirador para o desenvolvimento mútuo.

SATO | CHOI SOOBIN x LEE HEESEUNG x PARK SUNGHOON Onde histórias criam vida. Descubra agora